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Central de Atendimento à Mulher registrou mais de 1,3 milhão de chamadas em 2019

Fist of anger man and crying woman sitting in corner. Domestic violence and social concept.

Um balanço divulgado na última semana (29) pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos mostrou que mais de um milhão e trezentas mil ligações foram feitas, no ano passado, para a Central de Atendimento à Mulher. 

Os números mostram um aumento de 7,95% em relação a 2018. De acordo com os dados, as ligações mais comuns para o 180 são para denunciar violência doméstica e familiar, com mais de 78%. Desse total, 61% são por violência física, quase 20% por violência moral e 6,11% por tentativa de feminicídio. 

O levantamento mostra também que o perfil de mulheres que mais fazem as ligações é de pardas e com idade entre 25 e 30 anos. Nos registros, constam que mais de 33% dos agressores são companheiros, 17,94% são ex-companheiros e 12% são cônjuges. 

O tempo médio para ser atendido pelo canal é de quatro segundos e a duração de chamadas dura pouco mais de três minutos. Segundo o ministério, o objetivo desse balanço é subsidiar o governo na elaboração de políticas públicas para o combate à violência contra a mulher. 

O telefone 180 é um serviço gratuito e funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. As ligações podem ser feitas pelo celular e pelo telefone fixo. O atendimento é feito apenas por mulheres e é confidencial. A central registra denúncias de violações dos direitos das mulheres, encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos. Também tem a função de orientar mulheres em situação de violência e direcioná-las aos serviços especializados da rede de atendimento.

Se você é vítima de violência ou conhece quem seja, ligue para o 180 e denuncie. 

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