Empresa doa 10 caminhões de gás para moradores da Brasilândia
Um dos bairros mais afetados pela pandemia na cidade de SP, a região da Zona Norte recebeu neste domingo (31/5) primeira parte das entregas
O Chama iniciou na tarde de ontem (31/5) sua doação de botijões de gás para moradores da região da Brasilândia, bairro considerado o sétimo mais populoso da capital paulista e um dos que mais consomem botijão de gás na cidade. No total, serão 350 famílias beneficiadas, com a última entrega prevista para o próximo domingo (7/6).
Executada em parceria com a CUFA (Central Única das Favelas), a ação é mais uma iniciativa da empresa para reduzir os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus e reforça a participação do Chama no hall de empresas apoiadoras de causas sociais no País. De acordo com a Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), que monitora a filantropia em nível nacional, a pandemia já movimentou R$ 3 bilhões em doações de companhias e pessoas físicas no Brasil, um recorde.
Além do alto consumo de botijão de gás na cidade, outro motivo para a escolha do bairro da Brasilândia se deve ao fato de que a região é a mais afetada, em termos de saúde pública, na Capital em casos relacionados ao novo Coronavírus. De acordo com dados da Prefeitura de São Paulo, 185 mortes por Covid-19 foram registradas na região desde 11 de março.
“A situação social também foi impactada. Ouvimos relatos de pessoas na Brasilândia que estavam vendendo cesta básica para comprar botijão. Diante disso, mobilizamos a empresa e os nossos parceiros para viabilizar essa doação. O momento pede acolhimento e união de todos nós. É importante que as empresas assumam uma postura participativa para atenuar os impactos dessa pandemia”, afirma Sheynna Hakim Rossignol, Presidente do Chama do Brasil.
Para Geovana Borges, Presidente Estadual da Central Única das Favelas (CUFA), a iniciativa do Chama é muito importante para diminuir o sofrimento de muitas famílias em situação de vulnerabilidade neste momento. “Antes da pandemia a situação na Brasilândia, e em outras favelas, já era muito complicada. Agora o problema foi agravado. Só para se ter uma ideia, uma pesquisa da DataFavela mostrou que 50% dos moradores da região são autônomos, e 8% são trabalhadores informais. Há muitas pessoas sem renda nesse momento”, explica.
De acordo com ela, durante as entregas de alimentos realizadas pela instituição foi percebido que muitas famílias não tinham sequer botijão em casa. “Por isso essa iniciativa do Chama é importante. Outras empresas precisam olhar para a realidade dessas comunidades”, afirma Geovana. Organização brasileira reconhecida nacional e internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural que existe há 20 anos, a CUFA fará também no próximo domingo (7/6) a entrega dos demais botijões aos moradores de Brasilândia.
Sobre o Chama
Disponível no Google Play e na App Store, o Chama é um marketplace que conecta revendedores de botijões de gás a clientes. Lançada em dezembro de 2016, a empresa reúne em um único ambiente mais de 2.000 revendedores regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em apenas alguns cliques o usuário pode solicitar o serviço oferecido pela empresa e escolher o fornecedor que mais lhe agradar – selecionando informações como: valor cobrado, tempo de entrega e marca do produto. O serviço está presente em São Paulo, Recife, Florianópolis, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre.
Sobre CUFA
A CUFA (Central Única das Favelas) é uma organização brasileira reconhecida nacional e internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural que existe há 20 anos. Foi criada a partir da união entre jovens de várias favelas, principalmente negros, que buscavam espaços para expressarem suas atitudes, questionamentos ou, simplesmente, sua vontade de viver.
Promove atividades nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania, como grafite, DJ, break, rap, audiovisual, basquete de rua, literatura, além de outros projetos sociais. Além disso, promove, produz, distribui e veicula a cultura hip hop através de publicações, discos, vídeos, programas de rádio, shows, concursos, festivais de música, cinema, oficinas de arte, exposições, debates, seminários e outros meios. São as principais formas de expressão da CUFA e servem como ferramentas de integração e inclusão social.