Osasco adere oficialmente Projeto Guardiã Maria da Penha
Na quinta-feira, 17/9, uma cerimônia virtual marcou a assinatura do Termo de Compromisso entre o Ministério Público de São Paulo e a cidade de Osasco, integrando oficialmente o município ao Projeto Guardiã Maria da Penha, política pública formatada pelo MPSP para o combate a violência de gênero.
Osasco já havia inserido no Projeto Guardiã Maria da Penha desde o dia 24/4, quando entregou para a Guarda Municipal, uma viatura zero-quilômetro para o desenvolvimento de um trabalho de extrema importância e urgência: o projeto Patrulha Guardiã Maria da Penha, que atende mulheres vítimas de violência doméstica e que possuem medida protetiva.
Como no período de pandemia houve um aumento significativo nos casos de violência contra a mulher, a Guarda Municipal, vinculada à Secretaria de Segurança e Controle Urbano, colocou em prática o Patrulha Guardiã, além de desenvolver, em parceria com a Secretaria de Saúde e o Sesc (Serviço Social do Comércio), a campanha “Escuta Involuntária”. A campanha contou com carros de som circulando pelas ruas da cidade, conscientizando as mulheres sobre a violência doméstica.
CERIMÔNIA VIRTUAL
O procurador-geral de Justiça, Mário Sarubbo, que presidiu a cerimônia de assinatura do Termo de Compromisso, disse que esse é um grande passo. “O Projeto Guardiã Maria da Penha vai fazer com que Osasco avance no combate à violência doméstica”.
De acordo com ele, o programa é voltado para uma parcela da sociedade que precisa muito do Estado. Ele saudou Osasco por aderir a iniciativa.
“Quero agradecer ao Ministério Público por essa importante iniciativa. Hoje é um dia histórico para a nossa cidade”, declarou o prefeito Rogério Lins, apontando o aumento de casos de violência contra a mulher como uma preocupação.
O chefe do Executivo informou que a prefeitura pretende instalar uma Casa de Passagem (equipamento que permite às vítimas deixarem suas residências e terem um local seguro) e lançar um aplicativo com botão do pânico.
SERVIÇO
As mulheres vítimas de agressão e/ou que tenham medida protetiva e se sentirem ameaçadas, podem solicitar apoio da Ronda Guardiã Maria da Penha, por meio dos telefones 156 ou 0800 771 6511. Além disso, o governo federal disponibiliza o 180, que é a Central de Atendimento à Mulher, onde é possível realizar denúncias.