USP lança novo teste de detecção rápida da Covid-19 pela saliva e inicia coleta na cidade de São Paulo
Teste RT-Lamp, desenvolvido pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco do Instituto de Biociências da USP, com apoio da JBS e Fapesp, está disponível na capital paulista
A partir desta terça-feira (01), começará a ser oferecido o novo teste molecular rápido Covid-19-Genoma para detecção do coronavírus pela saliva, desenvolvido pelo CEGH-CEL – Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco do Instituto de Biociências da USP, em parceria com o Instituto de Quimica da USP. Capaz de identificar casos de Covid-19 em até 24 horas, nessa fase inicial, estará disponível somente na capital paulista e apenas para 50 pessoas por dia. O projeto de pesquisa contou com o apoio da JBS e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp).
O sistema prevê a autocoleta pelo paciente e permite, de forma indolor e não invasiva, o recolhimento da saliva em um tubo de ensaio. Com isso, diminui-se o risco de contágio já que não será mais necessária a atuação de um profissional de saúde para a retirada de amostras de nasofaringe. Além disso, o uso da saliva dispensa o uso de swabs para a testagem. Trata-se de uma alternativa ao RT-PCR, teste que hoje é referência mundial na detecção de casos ativos do novo coronavírus.
São duas opções de coleta: a pessoa poderá ir até ao CEGH-CEL (Rua R. do Matão, 106 – Butantã) ou solicitar a entrega do kit para autocoleta na residência ou endereço de preferência. Os valores são R$ 90,00 para a coleta na USP e R$ 150,00 para quem optar pela alternativa remota; sendo que nesse caso, o portador aguardará o paciente finalizar sua coleta para retornar o material ao laboratório.
O agendamento deverá ser feito no site http://www.genomacovid19.ib.usp.br/. As opções de pagamento são cartão de crédito e boleto. A previsão é de que o resultado fique disponível em até 24 horas, após a entrada da amostra no laboratório.
Composto por tubo de ensaio e alcool em gel, o kit estará embalado em um saco plástico e acondicionado em uma caixa. A pessoa que fará o teste em casa deve cuspir dentro do tubo de ensaio e lacrá-lo na sequência. Em seguida, deve-se higienizar o tubo com o alcool em gel, colocá-lo no plástico e embalá-lo novamente dentro da caixa, fechando o kit.
Para Maria Rita Passos-Bueno, pesquisadora do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco do Instituto de Biociências da USP, o teste simplifica o método de coleta e análise. “Conseguimos reduzir consideravelmente os custos finais do teste. Com isso, amplia-se o benefício para a população que poderá contar com uma opção mais acessível, segura e rápida de testagem”, explica.
Hoje, a equipe do projeto é formada por cinco profissionais que ficarão responsáveis exclusivamente pela coleta e análise laboratorial, além da administração dos agendamentos. O grupo agora busca mais investimentos com o objetivo de oferecer o teste em localidades com pouca infraestrutura para coleta e análise, por meio da inclusão dos laboratórios de referência das universidades, e assim ampliar a capacidade de testagem no País.
JBS destinou R$ 50 milhões para a ciência no Brasil
Por meio do seu programa de doações, Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o Mundo com Solidariedade, a JBS doou R$ 50 milhões para 39 estudos e pesquisas científicas, dentro do programa de R$ 400 milhões em doações que a Companhia destinou ao enfrentamento do novo coronavírus no Brasil. Todos os projetos apoiados são ligados a universidades, como USP, Unesp, UFMG, UFMS, UFPE, UFPI e UFPel; institutos de pesquisa renomados, como Fiocruz; entidades de saúde, como Hospital das Clínicas de São Paulo e Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, além de projetos selecionados em chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Para Fernando Meller, diretor de Gente e Gestão da Seara e gestor do Fazer o Bem Faz Bem, investir em ciência é um dos melhores caminhos para salvar vidas, e assim deixar um legado permanente para o Brasil. “O avanço científico é, sem dúvida, uma das mais relevantes conquistas que poderemos deixar para as futuras gerações”, complementa.
O programa “Fazer o Bem Faz Bem”, além dos R$ 50 milhões destinados ao apoio da área científica, direcionou R$ 330 milhões para a saúde pública do país e outros R$ 20 milhões para apoiar projetos sociais, totalizando R$ 400 milhões em doações para enfrentamento da pandemia no Brasil. A estimativa é de que 77 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações realizadas pela companhia em mais de 290 municípios, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Saiba mais: jbs.com.br/fazerobemfazbem.
Sobre a JBS
A JBS é uma das líderes globais da indústria de alimentos e conta com uma plataforma global de produção diversificada por geografia e por tipos de proteína. A Companhia conta com mais de 240 mil colaboradores, em unidades de produção ou escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros – no Brasil são mais de 130 mil colaboradores, sendo a empresa uma das maiores empregadoras privadas do país.
No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Moy Park, Pilgrim’s Pride, Primo, Seara, Swift, Gold’n Plump, entre outras. São mais de 275 mil clientes atendidos em todo o mundo, de 190 nacionalidades. Com foco em inovação, essa diretriz se reflete também na gestão de negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem, embalagens metálicas e transportes.
A Companhia conduz suas operações com foco na alta qualidade e na segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade em toda sua cadeia de valor. Por meio do uso de imagens de satélite, mapas georreferenciados e dados públicos oficiais, a JBS monitora seus fornecedores de forma permanente. As melhores práticas de Bem-Estar Animal guardam estreita relação com o sucesso das operações da JBS, que trata o tema com extremo rigor e tem investido cada vez mais no aprimoramento de ações que sigam as melhores práticas de mercado.