Osasco ajuda a compor 25% do PIB nacional, aponta IBGE
Levantamento divulgado na quarta-feira, 16/12, pela Agência de Notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre o Produto Interno Bruto dos Municípios 2018, indica que Osasco é o município brasileiro com maior densidade econômica (que mede a riqueza por área) – R$ 1,1 bilhão por quilômetro quadrado. Com isso, a cidade figura entre os dez maiores PIBs do Brasil. Ocupa a oitava colocação, à frente de Fortaleza e Salvador. No país, a densidade econômica era de R$ 824 mil por quilômetro quadrado há dois anos.
Por tal posicionamento no ranking, Osasco está entre os oito municípios (os outros são: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Porto Alegre) que produziram um quarto (25%) do PIB do país. A capital paulista lidera o grupo, com 10,2%. O PIB brasileiro naquele ano chegou a R$ 7 trilhões, enquanto que o PIB per capita foi R$ 33.593,82.
Em 49,2% dos municípios do país, a Administração Pública foi a principal atividade econômica em 2018. Esse predomínio ocorria em mais de 90% dos municípios do Acre, Roraima, Amapá, Piauí, Paraíba, Distrito Federal e em apenas 9,6% dos municípios do Estado de São Paulo.
Já a análise da distribuição do PIB por concentrações urbanas (arranjo populacional com mais de 100 mil habitantes, reunindo uma ou mais cidades com alto grau de integração, devido aos deslocamentos para trabalho ou estudo) apontou que um quarto da produção econômica do país, em 2018, estava em apenas duas dessas concentrações: São Paulo (16,8%), onde se situa, entre outros municípios, Osasco, e Rio de Janeiro (8,1%).
As dez maiores concentrações urbanas brasileiras compõem cerca de 42,5% do PIB. São elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Salvador, Recife e Fortaleza.
Os dados apontam ainda que três cidades do Rio de Janeiro (Maricá, Niterói e Campos dos Goytacazes), todos com 0,2 ponto percentual, seguidos de Ilha Bela (SP), a cidade do Rio e Vitória (ES), ambos com 0,1, foram os municípios que tiveram entre 2017 e 2018 o maior ganho em participação no PIB.
Em Maricá, Niterói, Campos dos Goytacazes e Ilha Bela, o ganho estava ligado à extração de petróleo, atividade beneficiada pelo aumento dos preços internacionais. Em Vitória, o desempenho se deve à extração de minério de ferro. No Rio, o acréscimo se deu, em grande parte, em decorrência do aumento da arrecadação dos impostos.
O levantamento foi realizado pelo IBGE em parceria com órgãos estaduais de estatísticas, secretarias estaduais de governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).