Comitê de Blitze autua no fim de semana 58 estabelecimentos comerciais da capital em descumprimento às regras do Plano SP
Ação realizada na capital mobilizou mais de 3.600 agentes de órgãos estaduais e municipais de fiscalização
No primeiro fim de semana após o anúncio da criação do Comitê de Blitze, 58 estabelecimentos comerciais da capital foram autuados em flagrante descumprimento às normas sanitárias e de restrição de circulação do Plano São Paulo. A força-tarefa é composta por agentes de órgãos do Estado e da Prefeitura de São Paulo para reforçar o trabalho de fiscalização na capital e o cumprimento das regras previstas no Plano São Paulo. O objetivo é coibir festas clandestinas e aglomerações em estabelecimentos comerciais irregulares.
O Comitê de Blitze envolve a atuação da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária) pela Prefeitura de São Paulo. O Governo do Estado integra o grupo com profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das Polícias Civil e Militar.
Às vésperas do Estado todo entrar na fase emergencial, que determina restrições mais severas em função do aumento de casos, internações e óbitos em função do novo coronavírus, o número de denúncias saltou, com ligações e envio de mensagens para a Vigilância Sanitária, o Procon e a Polícia Militar. As ações ocorrem em diversos pontos da capital para evitar possíveis ações irregulares. O reforço da fiscalização tem como objetivo evitar a propagação do coronavírus.
De sexta à noite (12) a domingo de madrugada (14), a Polícia Militar atuou de forma preventiva em diversos pontos da capital, com orientações para dispersão de aglomerações. Neste período, foram abordadas 20.028 pessoas, sendo 14 delas detidas. Além de vistoriar mais de 31.076 mil veículos, a PM também conseguiu capturar 33 procurados e localizar/recuperar 402 veículos.
No mesmo período, a Vigilância Sanitária Estadual inspecionou 76 estabelecimentos comerciais, dos quais 15 deles foram autuados. As ações ocorreram nos bairros Vila Nova Conceição, Capão Redondo, Ibirapuera, Paraíso, Vila Mariana, Jaguaré, Freguesia do Ó, Pompeia, Perdizes, Vila Olímpia, Centro/ República, Brooklin, Alto de Pinheiros e Panamby. Desde julho de 2020, quando a Sanitária começou as ações de campo, já foram realizadas mais de 213,3 mil inspeções e de 4,3 mil autuações em todo o Estado.
O Procon-SP vistoriou 434 estabelecimentos comerciais nos bairros do Butantã, Vila Suzana, Jardim Londrina, Morumbi, Vila Andrade, Vila Mariana, Chácara Inglesa, Bosque da Saúde, Mirandópolis, Praça da Árvore, Vila Prudente, Vila Lúcia, Vila Alpina, Vila Califórnia, Vila Independência, Vila Ema, Vila Celeste, Água Rasa, Parque da Mooca, Tatuapé e Jardim Vista Linda (Estrada de Itapecerica). Destes, 29 locais foram autuados por desrespeito à regra de restrição de circulação, uso obrigatório de máscaras e distanciamento social.
Desde o início das fiscalizações, em 26 de fevereiro deste ano, foram fiscalizados 1070 estabelecimentos na capital, dos quais 129 (12,06%) estavam abertos indevidamente ao público consumidor, contrariando o decreto estadual.
Equipes da Vigilância Municipal, compostas por agentes da Coordenadoria da Vigilância em Saúde do Município (COVISA), trabalhando em conjunto com as viaturas da Guarda Civil Municipal, participaram neste fim de semana na vistoria de 33 estabelecimentos, dos quais 11 foram fechados, dois foram interditados e um teve a função de delivery retirada. Desde 26 de dezembro de 2020, a COVISA autuou/interditou 763 estabelecimentos por apresentarem aglomerações e abordou mais de 27 mil munícipes
com orientações para a correta utilização da máscara.
Casa de jogos clandestina
Entre as ações de fiscalização do fim de semana, destaque para a vistoria de uma casa de jogos clandestina, na Vila Olímpia, que foi autuada e interditada por aglomeração. Cerca de 150 pessoas foram flagradas na madrugada de domingo (14) consumindo bebida alcoólica, desrespeitando as regras de distanciamento social e sem a utilização de máscara de proteção facial.
O prédio do estabelecimento deve ser lacrado pela Subprefeitura local. Sobre o funcionamento do estabelecimento, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
O cidadão pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não-essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também pelo site do Procon-SP www.procon.sp.gov.br ou Centro de Vigilância Sanitária secretarias@cvs.saude.sp.gov.br.