Febre maculosa é nociva para animais domésticos e seres humanos
A febre maculosa é também conhecida no Brasil por febre do carrapato em razão de ser transmitida pelos carrapatos Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. A presença deles é mais comum em áreas rurais, pois se abrigam em animais de grande porte (bois e cavalos), mas também ocorre no meio urbano.
Apesar de não desenvolverem a doença, os animais domésticos, principalmente os cães, são vetores de transmissão da febre maculosa, que em casos extremos podem levar a óbito. Ao perceber os sintomas, procure imediatamente um médico.
Mais recentemente famílias de capivaras têm ocupado as margens dos rios Tietê e Pinheiros. Em Barueri é comum ver esses grandes roedores circulando, mas convém manter distância. Eles também são hospedeiros da doença.
A incidência da febre maculosa é mais comum nos meses de junho a outubro quando os carrapatos estão mais ativos. Os sintomas começam a surgir de dois a 14 dias depois da picada do inseto.
O tratamento da febre maculosa consiste inicialmente na ingestão de antibióticos a fim de evitar que o paciente tenha inflamação cerebral e insuficiências renal e respiratória, o que exigiria a internação em hospital.
Principais sintomas:
· Aumento do tamanho do baço;
· Diarreia;
· Dores de cabeça;
· Dores musculares;
· Febre súbita;
· Inchaço nas pernas e pés;
· Manchas vermelhas na pele, palmas das mãos e solas dos pés;
· Náuseas e vômitos;
Medidas de prevenção:
· Banhe seus animais domésticos com regularidade;
· Caso encontre carrapatos em animais ou em pessoas, coloque num frasco com tampa e entregue no Departamento de Zoonoses da Secretaria de Saúde.
· Evite áreas infestadas por carrapatos;
· Examine os animais e retire levemente os carrapatos usando pinças e luvas;
· Não administre qualquer tipo de remédio a humanos ou aos animais sem orientação profissional;
· Não combata focos de carrapatos em matas ou em locais urbanos. Denuncie ao Departamento de Zoonoses;
· Proíba a entrada de animais domésticos em áreas de matas;
· Utilize coleiras antiparasitárias nos animais domésticos;
O telefone do Departamento de Controle Técnico de Zoonoses é 4198-5679. Atende de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.