Vereadores defendem prioridades na vacinação contra o Covid-19
Com avanço da vacinação na cidade parlamentares pedem prioridades para determinados grupos.
Em Osasco, a vacinação contra o Covid-19 segue em ritmo acelerado nas 34 Unidades Básicas de Saúde, nos dois Centros de Atenção ao Idoso e no drive-thru da prefeitura. Mais de 219 mil pessoas já receberam as duas doses do imunizante na cidade e, para ampliar o acesso e priorizar grupos com comorbidades, em situação de vulnerabilidade ou que trabalhem com atendimento ao público, os parlamentares osasquenses fizeram algumas indicações ao prefeito Rogério Lins, solicitando prioridade na vacinação de determinados grupos.
Josias da Juco (PSD) solicitou a inclusão de adolescentes a partir dos 12 anos com comorbidades, grupo que teve a vacinação priorizada no Estado do Mato Grosso do Sul e em cidades como Cacoal (RO), Pelotas (RS) e Betim (MG).
“Há muitos casos de crianças e adolescentes com comorbidades que pararam seus tratamentos como fisioterapia e outros, que são essenciais para o desenvolvimento adequado, devido ao risco que eles têm de contrair o vírus e desenvolverem um caso mais grave da doença”, alertou Josias.
Preocupada com os servidores que atendem o público, Elsa Oliveira (Podemos) esclareceu que o tipo de trabalho realizado por esses grupos os coloca em maior situação de risco e, por isso, é importante priorizá-los.
“Esses servidores são expostos em razão de atender milhares de pessoas, embora haja medidas de distanciamento e equipamento de segurança, é certo que a exposição ao risco de contaminação é muito maior que aqueles servidores que não realizam o atendimento ao grande público”, esclarece a parlamentar.
A mesma opinião é compartilhada pela vereadora Juliana da Ativoz (PSOL), que pediu especial atenção aos servidores da Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda, também através de indicação, e mencionou os trabalhadores da Secretaria de Assistência Social como servidores da linha de frente.
“Os profissionais da SAS (Secretaria de Assistência Social) são linha de frente nas ações junto às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) voltaram às atividades presenciais e esses profissionais precisam ser priorizados”, afirmou Juliana.
Para Fábio Chirinhan (PP) a população em situação de rua, por não terem condições de fazerem isolamento, não possuírem condições de adquirir máscaras e estarem expostos a outros fatores que os colocam em maior risco deveriam priorizados na vacinação.
“Essas pessoas estão em maior risco, por não terem um lar para fazer isolamento e, em certos casos, não possuírem nem mesmo uma máscara para inibir o contágio do vírus. Além disso, vale destacar que, além de todos os problemas enfrentados, muitos deles não possuem uma saúde adequada para aguentar uma reação severa da COVID-19”, afirma Chirinhan.