Em 2022, comunidade escolar lida com as mudanças Novo Ensino Médio
Escolas, alunos e pais já se preparam para as novidades e desafios na educação em 2022. Entre eles, um dos mais esperados é o Novo Ensino Médio, já que as instituições terão até março para implementar o novo currículo, divido em conteúdo obrigatórios a todos os alunos e disciplinas que poderão ser escolhidas individualmente, de acordo com seus interesses.
Pensando nisso, o diretor do Sistema de Ensino pH, Cláudio Falcão, elencou alguns desafios para as instituições de ensino:
A escolha de conteúdos e os desafios da mudança
Se antes os professores trabalhavam todos os conteúdos para todos os estudantes, a reforma estipula um máximo de 1.800 horas para a Formação Geral Básica ao longo do Ensino Médio. Por isso, o diretor comenta que os professores terão que fazer escolhas difíceis. “Os educadores têm que entender que criou-se uma tradição curricular que talvez hoje não faça sentido. Há uma necessidade de renovar a forma de dar aula. Devemos priorizar sempre aqueles conteúdos que têm significado comum ao cotidiano, à vida, ou seja, que o saber tenha um sentido real.
Itinerários Formativos e a autonomia do estudante
Diferente da Formação Geral Básica, não há um limite para os Itinerários Formativos, apenas um mínimo indicado de 1.200 horas. Mas Falcão alerta que a lei é clara em exigir que o estudante tenha o direito de escolha. “Se eu tenho a Formação Geral Básica e apenas um Itinerário, está igualzinho a antes. Por isso, a gente entende que a instituição deve oferecer no mínimo dois Itinerários Formativos para que o aluno escolha um que esteja mais voltado ao seu interesse.”
A autonomia nesse caso cumpre um papel fundamental no que diz respeito ao interesse do jovem. “Assim, se combate o problema de a educação ser desinteressante e do aluno não estar motivado. Uma escolha dele de acordo com a vocação, com o desejo, com o conforto. Isso é fundamental.”