Seminário aborda Rede de Proteção da Infância e Juventude em Osasco
A Secretaria Executiva da Infância e Juventude (SEIJ) da Prefeitura de Osasco realizou nos dias 4 e 5 de maio, no Centro de Formação dos Professores, o 1° Seminário Municipal da Rede de Proteção da Infância e Juventude. O evento faz parte da campanha de Conscientização do “Maio Laranja”, reforçando o Combate ao Abuso e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
No primeiro dia, o palestrante Dr. Murillo Digiácomo, promotor de Justiça da 21ª Vara Cível da Comarca do Paraná, trouxe uma importante pauta sobre a Rede de Proteção, seus desafios e atribuições. Com um conteúdo rico de detalhes, esclareceu os parâmetros para atendimentos específicos e as soluções em casos de violações de direitos.
Já no segundo dia, foram realizadas duas palestras. A primeira da presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Dra. Júlia Ulisses, que abordou o tema “Combate ao Abuso e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes”, esclarecendo o tema e os sintomas que podem ser apresentados nos casos existentes e também formas de prevenção para que não ocorram.
A segunda palestra foi ministrada pela conselheira Tutelar de Osasco, Rosa Amorim, que tratou sobre o tema “Alienação Parental”, esclarecendo o público sobre a terminologia e informações sobre os tipos de alienações sofridas por crianças e adolescentes e, ainda, como agir em casos em que se percebe alguma alteração por conta de algum tipo de alienação.
O seminário foi pioneiro em Osasco e, segundo a secretária Executiva da Infância e Juventude, Vitória Silvestre, “foi um marco na garantia dos direitos das crianças e adolescentes”.
“Esse evento serve para que, a cada dia, em nossa cidade, possamos combater todos os tipos de violações existentes contra nossas crianças que são o futuro do nosso município”, disse a secretária executiva da pasta que tem como foco a garantia dos direitos de crianças, adolescentes e jovens osasquenses.
“Seremos incansáveis nessa luta por políticas públicas assertivas e garantia de direitos”, concluiu Vitória.