Vereadores osasquenses repudiam atitude de anestesista que estuprou paciente
Via mensagens nas redes sociais, parlamentares lamentaram caso e pediram justiça
Os parlamentares osasquenses repudiaram a atitude do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de violentar uma mulher em trabalho de parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (RJ), e preso na madrugada desta segunda-feira (11).
Por meio das redes sociais, os vereadores se manifestaram contra a atitude do médico e repudiaram a propagação da cultura do estupro.
“Mulheres não estão seguras nem na hora de parir. Não podemos permitir que isso siga impunemente. Pelo fim da cultura do estupro, já!”, disse a vereadora Juliana da AtivOz.
O presidente da Câmara de Osasco, vereador Ribamar Silva (PSD), publicou um post exigindo justiça. “Estarrecedora a notícia de que um médico estuprou uma mulher no momento de seu parto. Toda minha solidariedade à paciente. Para o estuprador, que se passava por anestesista, todo o vigor da lei”, afirmou.
Já o vereador Délbio Teruel (União Brasil) publicou um vídeo demonstrando indignação com o ocorrido. “Fica aqui o meu total repúdio a essa situação e a esse cidadão, que não pode ser chamado de ser humano. Vamos todos, unidos nessa luta, para que situações absurdas como essa não se repitam”, defendeu. Na mensagem publicada no Instagram, Teruel ainda manifestou apoio a todas as mulheres vítimas de abuso e assédio sexual no país.
Prisão
O médico Giovanni Bezerra está preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Rio de Janeiro (RJ), desde a última terça-feira (12). Ele teve a prisão convertida para preventiva, com validade de 90 dias.
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou a suspensão provisória do registro de Bezerra. A cassação definitiva depende de processo que está sob análise da entidade.