Homem suspeito de liderar quadrilha que sequestrou vereador é preso em Carapicuíba
Um homem envolvido no roubo à casa de um vereador de São Roque foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (09), em Carapicuíba.
Até o momento, dois indivíduos que tiveram participação no sequestro do parlamentar e da esposa já estavam presos, um em Carapicuíba e outro em São Paulo, um por tráfico e outro por roubo. E o terceiro envolvido, investigado como o líder da quadrilha do Pix também acabou sendo preso. O criminoso é apontado como o organizador da ação, que aconteceu em junho do ano passado.
Segundo a polícia, nesta quinta as autoridades estiveram na residência do indivíduo, que não ofereceu resistência à prisão. Posteriormente, foi constatado que ele já tinha passagem por crime anterior.
As investigações continuam a fim de identificar mais envolvidos no sequestro do vereador, pois através de câmeras de segurança foi confirmado que, no dia do crime, três veículos suspeitos – sendo uma Kombi, um Corsa e um Sandero –, estiveram rondando a casa da vítima.
Na época do ocorrido, os reféns foram liberados em uma zona rural de Itapevi. Em depoimento prestado à polícia, as vítimas explicaram que durante a ação criminosa foram transferidos R$ 37 mil por Pix, além de joias e notebooks.
Relembre o caso
O vereador estava com a esposa e duas filhas em sua residência no momento da ação dos bandidos, que teriam rendido a mulher enquanto ela saía de casa para trabalhar, por volta das 07h30.
Os criminosos teriam entrado na residência e revirado os pertences do casal em busca de objetos de valor para roubar, mas logo em seguida renderam o parlamentar e a esposa para os levarem com os dois carros da família, ameaçando-os como reféns e cobrando transferências em dinheiro por Pix.
A primeira pessoa a perceber que a casa havia sido invadida e que o casal estava ausente foi uma empregada, que chegou na residência e encontrou todas as portas abertas, além de pertences revirados. Ela então foi até o quarto das crianças, que não foram acordadas no momento do sequestro.
Diante da situação, a profissional então teria seguido para uma clínica que pertence ao vereador – próxima à casa – e comunicou a atendente, que avisou os familiares do casal para que acionassem a polícia.