As mulheres que lutam pela preservação da vida silvestre em Barueri
As mulheres já conquistaram muitos espaços e o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, vem lembrar a todos da importância delas em todos os setores e incentivar o protagonismo feminino cada vez mais.
O Centro de Proteção ao Animal Silvestre de Barueri (Cetas) conta com um time feminino forte que atua incansavelmente em prol da preservação da vida silvestre. Extremamente qualificadas, comprometidas e engajadas, as mulheres do Cetas, mantido pela Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema), são responsáveis por esse trabalho se destacar tanto diante de toda a região. E a atuação delas nesse setor está crescendo em todo o Brasil.
O time feminino do Cetas é composto por 11 integrantes, sendo três veterinárias, três biólogas, duas tratadoras, duas auxiliares de limpeza e uma guarda de patrimônio. Com base nisso, percebe-se a ampla atuação delas no setor, espalhando-se por diferentes funções que mantêm tudo funcionando muito bem.
Por mais representatividade
A bióloga e gestora do Cetas, Erika Sayuri Kaihara, conta que a presença feminina já é maioria nos cursos superiores do segmento. “Nos cursos de Veterinária e de Biologia hoje há mais mulheres do que homens, então a gente acaba trabalhando mais com mulheres. Aqui mesmo no Cetas acabam entrando mais mulheres do que homens e a relação é a mesma, porque não é um serviço que demanda uma força braçal que a mulher eventualmente precise ter”, detalha.
Erika ressalta, no entanto, que a luta pela igualdade deve continuar em todos os setores, até que questões como diferenças salariais e o menor número de mulheres em cargos de tomada de decisões, por exemplo, sejam superadas no País inteiro.
Quem também expôs seu ponto de vista foi a médica veterinária trainee Vitória Soares Dias. Ela também acredita que, apesar das conquistas, ainda há um longo caminho a ser trilhado e que é necessário ter mais representatividade, principalmente da mulher negra.
“Apesar de os esforços terem aumentado para as mulheres serem reconhecidas em diversas áreas, acredito que falta muita coisa. É necessário cobrar uma maior presença feminina dentro dos ambientes de trabalho, em qualquer área da sociedade”, afirma.