Entidade sem fins lucrativos no socorro das vítimas de enchentes em Carapicuíba
Entidades atuam onde a gestão pública não chega quando chega é muito tarde
Foram quatro anos de ataques do Governos Federal contra as ONGs, no entanto elas continuam atuando onde a gestão pública não chega ou quando chega já é muito tarde. Na Cidade de Carapicuíba não é diferente, a população há anos vem sofrendo com enchentes e nestes últimos meses grande parte da cidade tem ficado submersa, mais de duas vezes por mês. Trazendo transtorno para a Cidade e causando prejuízos a parcela da sociedade que menos tem recurso.
É neste momento que surgem as ONGs como são conhecidas, mas por lei são reconhecidas como entidades sem finalidade lucrativa e de natureza privada – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). E aqui em Carapicuíba a Associação de Moradores Unidos e Solidários de Carapicuíba (AMUSC) vem se destacando no socorro da população, foi assim na pandemia, quando distribuiu centenas de cestas básicas, máscaras e produtos de higiene para a comunidade. “Neste ano nossa entidade já distribuiu mais de uma tonelada de alimentos para as famílias que vivem nas comunidades. Mas, neste momento o esforço tem se concentrado no socorro às vítimas das enchentes, neste final de semana atendemos mais 58 famílias com cestas básicas, roupas, sapatos, roupas de cama, fraldas, brinquedos”. Informou a Presidenta da entidade Priscila Felizardo.
Apesar do esforço, a entidade não consegue alcançar todos aqueles que necessitam de alimentos e roupas. “Conseguimos atender algumas famílias das comunidades do Areião, São Daniel, Vila Lourdes, Novo Horizonte, Jd. Veloso, Vila Maria Helena, Cohab e Ariston, precisamos de mais ajuda, demais contribuições como alimentos e roupas. Quem puder ajudar pode levar os donativos direto na sede da entidade Avenida Eugênia nº 1005, Centro, Carapicuíba. ou podem fazer um pix no cnpj: 21.622.234/0001-40, qualquer quantidade é bem-vinda, o sofrimento das famílias tem que ser amenizado, toda ajuda é fundamental”. Concluiu a Presidenta da AMUSC Priscila Felizardo,