Defesa Civil de Barueri promove simulação de meta para gerenciamento de ocorrências
Na manhã de quinta-feira, dia 26, o Conspdec (Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil de Barueri) promoveu uma reunião com dois representantes de cada Secretaria Municipal no Auditório Ruy Ohtake, da Praça das Artes.
“Nosso objetivo nessa quinta reunião do ano é alinhar com todos os órgãos da Prefeitura de Barueri planos de ação em casos de emergências”, revela Roberto Lago, coordenador geral de Proteção e Defesa Civil de Barueri, ligada à Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social. Vale lembrar que a Defesa Civil é acionada sempre que há emergências geológicas, meteorológicas ou com produtos químicos.
E por falar em produtos químicos, a Defesa Civil usou como base um acidente ocorrido numa empresa desse ramo em Barueri no último dia 29 de setembro. Houve uma explosão em razão de erro de manipulação e a liberação de muito ácido nítrico (HNO3). “Um funcionário ficou com ferimentos graves, mas o nosso atendimento a ele foi rápido e a interdição do local e das imediações muito elogiada”, orgulha-se Lago.
Na prática
Foi proposto na reunião um exercício em que os representantes deveriam informar o que cada Secretaria deveria fazer diante de uma emergência. Fabíola Sarcinella e Jamil Akkari, representantes da Secretaria de Comunicação, apontaram as seguintes atitudes:
1- Atender aos questionamentos da mídia com informações sobre o acidente;
2- Manter plantão no local para atendimento à Imprensa e registro em foto e vídeo;
3- Acompanhar e orientar vítimas e familiares: indicar atendimentos em hospitais e em prontos-socorros;
4- Manter informações ao vivo nas redes sociais para evitar fake news;
5- Manter um canal de atendimento para todas as Secretarias envolvidas (Saúde, Sads, Segurança, a própria Defesa Civil etc.).
Algumas recomendações foram dadas pelos orientadores para evitar contaminação:
– Observar a direção do vento e progressão da nuvem do produto;
– Ficar em local distante da nuvem do produto e a favor do vento;
– Não intervir diretamente na área do vazamento sem estar com EPIs (equipamentos de proteção individual) adequados;
– Isolar a área;
– Verificar a existência de vítimas.
A falta de EPIs, a unificação da linguagem e a eficiência na comunicação foram citados por outros participantes como fatores de mitigação das consequências das situações emergenciais.
Para finalizar a reunião, uma maquete de um quarteirão com um prédio envolvido em um sinistro serviu como simulação do gerenciamento de uma ocorrência. Os participantes foram convidados a encontrar os melhores locais para alocar as unidades de comando de acordo com o SCI (Sistema de Comando de Incidentes), cujos símbolos são reconhecidos internacionalmente.