7ª edição da Caminhada Inclusiva mobiliza grande público em Barueri
A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri (SDPD) e o Grupo de Mães e Familiares de Pessoas com Deficiência (GMFPD) em parceria com diversas instituições realizaram a 7ª edição da Caminhada Inclusiva e Azul no sábado (dia 6), no Parque Municipal Dom José, reunindo um grande público em prol da inclusão.
Com diversas apresentações, como a Banda da Guarda Civil Municipal de Barueri, a trupe Exército do Sorriso, o coral infantil das oficinas da Secretaria de Cultura e Turismo, a escola de samba Cadência Paulista e o músico Eduardo Carlessi, o Duca, que tem síndrome de Down, dentre outras atrações, a Caminhada chamou a atenção para a importância de uma sociedade mais inclusiva e sem preconceito.
Caminhada Azul
A Caminhada Inclusiva também foi a Caminhada Azul para reforçar o Dia da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril.
A moradora Ângela Maria do Nascimento, mãe de Caio Nascimento, de 31 anos, que tem TEA (Transtorno do Espectro Autista), disse que o apoio da Prefeitura de Barueri foi fundamental.
“Eu levei o meu filho a vários médicos até ter o diagnóstico de autismo numa época em que era tudo muito mais difícil, e a ajuda da Prefeitura de Barueri foi espetacular nesse período até hoje. Essa Caminhada está sendo incrível para ajudar na causa do meu filho”, disse, empolgada, Ângela.
“Ser autista é normal, só que as vezes o autista se confunde, fica nervoso, mas também brinca. O autista pode fazer qualquer tipo de coisa”, relata o pequenino, porém muito sábio, Davi Dias, de 9 anos, que também tem TEA e participou da Caminhada com sua mãe Dayane Dias.
Família unida
A família do Theo de Oliveira, que tem TEA, se reuniu na Caminhada com a camiseta estampada com a foto do Theo para lembrar a importância da luta por direitos iguais.
“A importância dessa Caminhada é, acima de tudo, porque ela representa a luta pela igualdade de oportunidades. As pessoas com autismo são normais e elas precisam participar do dia a dia. A importância da inclusão é para trazê-las para o mundo”, relata Nádia Aline Ferreira, tia de Theo.