Câmara de Osasco reforça importância do combate à pedofilia

Moções fomentaram debate sobre assédio a crianças e adolescentes

O Plenário da Câmara Municipal de Osasco debateu e aprovou, nesta quinta-feira (9), duas moções que reforçam a importância das ações de conscientização e de combate à pedofilia e à pornografia infantil.

A Moção 171/2024, de iniciativa da vereadora Lúcia da Saúde (PODE), apoia a Lei 5.048/2020, que institui a Semana de Conscientização da Infância Sem Pornografia no calendário oficial do município.

De autoria da vereadora Ana Paula Rossi (PL), a Moção 173/2024 esclarece sobre a Semana Municipal de Combate à Pedofilia, realizada na segunda semana de maio em Osasco.

“Quando falamos de infância sem pornografia, falamos de uma infância feliz. Para combater a violência, temos que fazer prevenção, conscientizando sobre o problema e denunciar”, disse Lúcia da Saúde. Ela lamentou que muitas crianças recebem conteúdos pornográficos nos celulares e que é necessário estimular as vítimas a contarem para os pais e responsáveis.

Para Elsa Oliveira (PODE), a disseminação de conteúdos pornográficos e tentativas de assédio online exigem cuidado redobrado. “Nossas crianças e adolescentes são de uma geração digital. Tudo acontece muito rápido. Fiquem atentos ao que os seus filhos estão olhando. Quando a gente menos imagina, eles serão presas fáceis para muitos impostores”, alertou.

A vereadora Juliana da AtivOz (PSOL) defendeu a criação de um projeto de conscientização educacional desde a base, “para que as nossas crianças não sofram com violência”. “Realmente é muito importante que nós possamos fazer trabalhos preventivos, com relação à conscientização de pornografia infantil”, completou a vereadora Cristiane Celegato (Agir).

Combate à Pedofilia

Autora da lei que institui a Semana Municipal de Combate à Pedofilia, Ana Paula Rossi frisou que o problema da pedofilia exige muita atenção de todos. “Infelizmente a gente percebe que é algo que só tem aumentado e a maior parte dos casos acontece dentro de casa. Então, temos que estar muito alertas”.

Segundo Ana Paula, é preciso que os pais supervisionem seus filhos o tempo todo, principalmente nos casos de assédio digital, em que as crianças e adolescentes não têm maturidade para identificar os abusadores por trás da tela. “Esse é um tema pesadíssimo para qualquer pessoa, mas nós temos sim que falar, que debater, porque é algo gravíssimo e está muito mais perto do que a gente imagina”, acrescentou.

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