Ícone do site Jornal ARua

Vendas de imóveis usados crescem quase 45% em todo o Estado

Real estate or property investment. Home mortgage loan rate. Saving money for retirement concept. Coin stack on international banknotes with house model on table. Business growth background

Após dois meses em queda, as vendas de casas e apartamentos residenciais usados cresceram 44,94% em maio na comparação com abril no Estado de SP. Com isso, o acumulado de 2024 está positivo em 38,06%. Os números foram apurados pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECISP) em entrevista com 749 imobiliárias paulistas.

No que diz respeito às locações, o índice de maio ficou negativo em 19,89% ante o mês anterior, acumulando uma movimentação positiva de 12,86% no ano.

“Ao longo dos cinco primeiros meses de 2024, o mercado imobiliário vem apresentando oscilações tanto nas vendas quanto nas locações, mas, no geral, o desempenho dos negócios está muito bom”, comentou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Para efeito de estudo, a Pesquisa do Conselho divide o Estado em quatro regiões. Em maio, as vendas ficaram positivas na Capital (+55,08%), no Interior (85,08%); Litoral (18,10%) e Grande SP (17,89%). Movimento contrário foi registrado com os alugueis: das 4 regiões, apenas o Litoral apresentou índice positivo (+21,18%). As locações diminuíram na Capital (-39,77%); no Interior (-6,19%) e na Grande SP (-8,91%).

Financiamentos reagem no Estado de SP

O índice de vendas realizadas por meio de financiamento imobiliário superou o de negócios à vista em maio em São Paulo. Somando as negociações por meio da CAIXA e de bancos privados, o percentual ficou em 58,07%, ultrapassando os 38,79% pagos à vista.

Casas e apartamentos nos valores de até R$ 400 mil foram os escolhidos por 63,23% dos compradores. Em doze meses, o valor médio de venda praticado no Estado acumulou alta de 108,21%, passando de R$ 550 mil, em junho/23, para R$ 770 mil em maio último.

Locações caem em maio

O Estado de SP registrou queda de 19,89% no volume de imóveis alugados em maio comparado a abril. E a garantia locatícia mais utilizada pelos inquilinos foi o seguro fiança, responsável por 41,09% das locações. O restante se dividiu em 25,19% para o fiador; 20,62% para o depósito em poupança; 7,37% de contratos fechados sem garantia; 4,85% com caução de imóveis e somente 0,89% para a cessão fiduciária.

Com relação aos contratos cancelados, representaram 73,41% do total de novas locações. E 40,28% desses cancelamentos se deram por razões financeiras.

A faixa de preço preferida dos inquilinos foi a de casas e apartamentos de até R$ 1.500,00 (57,98%).

Sair da versão mobile