Adauto Tô Tô inicia campanha a vereador em busca da reeleição
Morador do Jardim Munhoz, Adauto Tô Tô (PDT) ingressou na política após muitos anos de atuação como líder comunitário e mobilizador social. Desta forma, ele já realizava, mesmo sem contar com apoio governamental, ações para assegurar políticas públicas e serviços de assistência à população do seu bairro.
Eleito vereador em 2020, teve a oportunidade de ampliar ainda mais esse trabalho que já realizava na Paróquia São José Operário com a aprovação e o apoio da comunidade.
Entre suas principais conquistas, Adauto destaca a indicação para criar a central de monitoramento escolar por câmaras e a instalação do ‘botão do pânico’, para garantir maior segurança nas escolas da rede pública municipal.
Já em relação às propostas para um segundo mandato como vereador, ele garante que pretende manter um canal de comunicação direta com os munícipes, além de outros projetos que envolvem a urbanização de áreas livres, a instalação de uma nova unidade do hemocentro na cidade, a criação de um ponto de apoio aos motoboys na zona Norte, a expansão do programa Minha Casa Minha Vida e a construção de uma nova creche no Munhoz.
Confira a entrevista exclusiva que Adauto concedeu ao Jornal A Rua:
Quando surgiu seu interesse pela política e a vontade de se candidatar ao legislativo osasquense?
Eu sempre fui do serviço social na igreja. Eu pedia doações para realizar as festas e angariar fundos para promover melhorias na comunidade e, nessa época, a gente já recorria aos políticos da cidade. Então fui me envolvendo, cada vez mais, pedindo ajuda com um poste sem energia, um bueiro entupido. Daí surgiu a ideia de me candidatar a vereador. Mas, eu já tinha sido gestor de três UBSs e do PPA da Vila Menck, tinha experiência no serviço público, sempre na área da Saúde.
O que fez o senhor aceitar o desafio de se candidatar pela 1ª vez?
Minha família, meus amigos e parceiros de trabalho social. Fizeram vaquinha porque não tinha dinheiro para a campanha. A luta não foi fácil. Foram quatro eleições para me eleger, pela primeira vez, em 2020.
Como foi a experiência do seu 1º mandato e quais suas principais conquistas para a cidade?
Posso dizer que adquiri mais experiência, mais amor ao próximo e querer continuar. Consegui viabilizar, junto ao governo do prefeito Rogério Lins, mais de 16 quilômetros de recapeamento na cidade. Também viabilizar a troca de iluminação para lâmpadas LED na região do Baronesa, Portal d’Oeste, Morro do Socó e Morro do Sabão. Agora conseguimos, por meio de um abaixo assinado, e apresentei uma indicação ao prefeito para a construção de uma unidade de Pronto Atendimento 24 horas no Munhoz. Outro problema na região é a falta de áreas de lazer. Mas, consegui articular com o apoio da prefeitura a construção de uma área de lazer que será construída por uma construtora. Serão construídas 1500 unidades habitacionais, além de um centro esportivo com campo de futebol com grama sintética. Também destaco o monitoramento escolar, porque sabia que as escolas tinham câmeras internas e sugerimos a criação da central de monitoramento para melhorar a segurança dos estudantes.
Quais são os pilares da sua campanha à reeleição?
Principalmente o Social. Eu tenho um trabalho social, já fui presidente de três associações e espero poder continuar melhorando as condições das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
E quais são suas expectativas para essa eleição?
Com certeza poder continuar fazendo o meu trabalho. Vou me empenhar para fazer um trabalho ainda melhor. Tenho um projeto para a construção de uma nova de uma nova creche que será chamada de Silvia Farah, no Munhoz. Para isso, espero continuar contando com o apoio da população de Osasco e da minha comunidade.
Por decisão do Tribunal Superior da Justiça (TSE), Adauto Tô Tô teve seus votos recebidos pelo PDT de Osasco, nas eleições de 2020, anulados. Com isso, ele perdeu seu mandato de vereador.
O processo foi iniciado pelo ex-vereador De Paula, que acusou o PDT de manter a candidatura laranja de Tulasi Schot Passos, que obteve apenas um voto na eleição e não apresentou os gastos na campanha.