Dra. Simone Neri lança campanha para vereadora de Osasco

Com uma carreira de 30 anos, marcada por importantes ações na área da Saúde e também com engajamento social, a doutora Simone Neri se destaca por realizar atendimentos médicos, tanto em sua clínica, quanto na ONG Médicos do Mundo, atendendo pessoas em situação de rua.

Formada em clínica médica e dermatologia, ela também é reconhecida por oferecer capacitação para mulheres por meio da clínica popular e academia SkinNews. Agora, ela busca uma oportunidade para ampliar ainda mais sua atuação social como representante da população no legislativo osasquense, tendo reunido alguns convidados ilustres no lançamento de sua candidatura, entre eles o candidato a prefeito, Gerson Pessoa e o prefeito Rogério Lins.

“Sou formada há 30 anos e sempre atuei como médica. Iniciei minha carreira no Hospital Antônio Giglio, então eu já tenho uma história com Osasco”, declarou a doutora, que tem como lema de campanha ‘Saúde para todos, compromisso com a vida’.

Confira a entrevista exclusiva que doutora Simone concedeu ao Jornal A Rua:

Como surgiu o desejo de atuar ajudando as pessoas em situação de vulnerabilidade?
Em 2020, decidi empreender e abri a clínica de dermatologia, e, logo depois, veio a pandemia. Mas, o que era pra ser ruim se transformou numa benção, porque eu consegui fidelizar muito meus pacientes e isso me ajudou a passar pela pandemia. Ainda durante a pandemia, perdi a minha mãe, que era uma referência para mim, ela atuava na área de marketing e sempre proferia palestras para mulheres. Isso me incentivou porque eu via como as palestras dela transformavam a vida das pessoas. Então, a partir disso, pensei que eu tinha que fazer a minha vida ter o mesmo sentido que teve pra minha mãe. E o que era pra ser algo esporádico, se transformou numa missão de vida.

Como é realizar um trabalho tão importante, tanto na garantia do atendimento a essas pessoas quanto promovendo a capacitação de mulheres para o mercado de trabalho?
É gratificante porque comecei com um projeto para tratar pessoas que estivessem com suspeita de câncer de pele e identifiquei que existia uma demanda importante em relação ao social, porque a pessoa tem que ter capacidade de se reinserir na sociedade. Fui convidada pra dar uma palestra na comunidade do Munhoz e gostei muito. Era uma ONG que já tinha uma certa estrutura. A partir disso iniciei um trabalho de capacitação profissional na área de estética, para que essas pessoas pudessem começar a trabalhar sem precisar fazer um investimento muito grande, e tirar algum sustento disso. Depois fui ampliando.

Quando a senhora começou a se interessar pela política?
A política foi uma consequência. Eu recebi um primeiro convite, em fevereiro, durante o evento de emancipação da cidade, e eu me interessei em saber mais, como isso poderia se tornar algo mais concreto. Confesso que nunca pensei em atuar na política, mas me agradou a ideia de poder ampliar ainda mais meus projetos. Conversei com a minha família, orei muito e acredito que seja mais um projeto de Deus na minha vida.

Quais são as principais bandeiras da sua campanha?
Assim como o slogan da minha campanha, pretendo garantir saúde para todos e compromisso com a vida, porque acredito que tudo começa na saúde física e mental. Se você não tem saúde, você não consegue ter uma vida de qualidade. Então, pretendo promover ações que levem a população a ter uma vida melhor. Isso é a base de tudo. E também quero englobar a assistência social, promovendo a capacitação profissional para poder garantir a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. Assim a gente gira a economia.

Qual a sua relação com a política?
Meu pai e meu avô atuavam na política, na Prefeitura de São Paulo. Nessa época eu era criança e não queria saber sobre política. Mas, sempre tive esse tema muito presente na minha casa, desde sempre. Hoje a minha família também discute muito temas relacionados à política e a gente gosta dessa troca, porque são pessoas diferentes e com posições diferentes, e isso gera um diálogo muito bacana. Por isso, quando recebi o convite, aceitei. Ainda mais com a oportunidade de poder fazer parte do partido da deputada federal Renata Abreu. Ainda não a conheço pessoalmente, mas a considero uma grande liderança.

Qual sua opinião em relação à representatividade feminina na política?
Comecei a observar as lideranças femininas, porque acredito que as mulheres têm que fazer mais parte da política. Isso parece um chavão, mas a política tem muitos interesses que giram em torno da vida da mulher. Por mais que os homens tenham conhecimento e sensibilidade, quem entende dos problemas das mulheres são as próprias mulheres.

Quais as personalidades que são referência para você?
Uma das pessoas que me emocionam e que marcaram minha vida foi a Zilda Arns, que morreu num terremoto numa missão humanitária. Quando eu penso no trabalho que ela fez penso que eu também quero transformar vidas. Também gosto da Simone Tebet, que é uma mulher corajosa.

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