Fábrica de Cultura Osasco celebra as culturas indígenas com oficinas, documentários e mais 

Festival Ecoando Saberes marca as celebrações do Abril Indígena; programação começa no dia 22, terça-feira, e vai até sexta-feira, 25
  

Em abril, as Fábricas de Cultura — Programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerenciado pela Organização Social Poiesis —, localizadas em Diadema e Osasco, estarão com uma agenda dedicada à pluralidade das culturas indígenas. Confira:
 

Em Osasco, a Fábrica de Cultura realiza o Festival Ecoando saberes entre os dias 22 e 25 de abril, de terça a sexta. O evento propõe uma imersão cultural destacando a diversidade das etnias indígenas e a importância da preservação de suas tradições.
 

O público poderá assistir palestras, dentre elas a de “Cosmovisão Guarani” com Jurandir Augusto Martim (Tupã Jekupe Mirī), que abordará as ancestralidades indígenas, no dia 22, às 15h; e “Ser indígena na cidade: identidade e resistência Pankararé”, ministrada por Alaíde Pankararé, liderança indígena que luta para manter viva a cultura e os direitos do povo Pankararé em Osasco (SP). A palestra abordará os desafios e as estratégias de resistência dos povos indígenas nas áreas urbanas, no dia 25, às 14h30.
 

A programação conta com a exibição do documentário MBORAIHU: o espírito que nos une, produção sobre uma jornada audiovisual para conectar as diferentes gerações com o presente indígena. O documentário retrata a luta dos povos indígenas Guarani-Kaiowá pelo direito de existir em seus territórios ancestrais de maneira sensível e profunda, mostrando a realidade vivenciada nas comunidades locais e a degradação ambiental nos territórios originais retomados pelos Guarani-Kaiowá. A exibição será no dia 24, às 14h30.
 

Além disso, o público poderá vivenciar a arte gráfica indígena na Oficina de linguagem das pinturas no grafismo Guarani, ministrada por Karaí Poty Anthony Veríssimo, no dia 23, às 10h. Neste encontro, os participantes aprenderão a expressar a tradição por meio de formas e símbolos ancestrais.
 

Festival ainda conta com apresentação do Coral Purahey Marangatu, grupo de canto tradicional Guarani que busca preservar e difundir suas canções ancestrais, no dia 24, às 19h30. Durante a apresentação, os artistas abordam os significados e origens das cantigas, convidam o público a participar da experiência musical, aprendendo e entoando trechos das cantigas, bem como dançando em conjunto. Ao final, há um momento de bate-papo para responder perguntas e ampliar o entendimento sobre a tradição musical e espiritual dos Guarani.
 

E o encerramento fica por conta do show Forest Club da cantora, compositora, atriz, autora e ativista pelos direitos indígenas e meio ambiente Kaê Guajajara no dia 25, às 20h. Nascida no Maranhão e criada no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, Kaê é engajadora da MPO (Música Popular Originária) e busca expandir, a partir de suas composições e musicalidade, a visibilidade dos povos originários no contexto do mundo presente.
 

Literatura como espaço de resistência

A biblioteca da Fábrica de Cultura também estará voltada para celebrar as culturas indígenas. A escritora e ativista Mayra Sigwalt conversa com o público sobre desconstrução de estereótipos ligados à representação indígena na sociedade e a importância de reconhecer a pluralidade das identidades indígenas contemporâneas. O público acompanhará uma conversa dinâmica, a leitura do livro Não Quero Ser Índio (lançado em abril deste ano) e reflexões sobre como a narrativa literária deve ser um espaço de valorização e visibilidade dos povos originários. A atividade acontece no dia 22, terça-feira, às 14h, em Osasco.
 

Clique aqui e fique por dentro de toda a programação das bibliotecas.
Para conhecer mais sobre o trabalho das Fábricas de Cultura e formas de apoiar, acesse o site do Programa.
 

SERVIÇO:
Toda a programação é gratuita
Os destaques, a seguir, não exigem inscrição. É só chegar e aproveitar!
 

Fábrica de Cultura Osasco

Rua Santa Rita, s/nº, Jardim Rochdale – Osasco | Tel: (11) 3689-7600

Encontro com autora | Desconstruindo imaginários: representação indígena na mídia com Mayra Sigwalt

22/4, terça-feira, às 14h | A partir de 10 anos de idade

Festival Ecoando saberes

22 a 25/4, terça a sexta, em horários diversos. Acesse a programação completa no site. | Livre
 

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Funcionamento das unidades: terça a sexta, das 9h às 20h

Unidade Osasco, das 9h às 21h (terças, quintas e sextas) e das 9h às 19h (quartas)

Sábados, das 9h às 17h

Domingos: Fábricas de Cultura funcionam no domingo somente em caso de programação cultural.

Funcionamento das bibliotecas: de terça a sexta, das 9h às 19h.

Sábados: das 9h às 17h (conforme a programação) | Domingos: Fechadas.

Acessibilidade: as Fábricas de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, Brasilândia, Jaçanã, Capão Redondo, Jardim São Luís, e Diadema, oferecem rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, elevador, sanitários acessíveis, piso tátil, equipamentos que permitem a leitura para pessoas com deficiência visual e motora, impressoras braille, leitor de audiobooks e acervo com mais de 191 exemplares em braille (livros e audiobooks), além de dicionário em Libras. A Fábrica de Cultura Osasco tem rampa de acesso, elevador e os recursos de acessibilidade na Bibliotech, enquanto a Fábrica de Cultura Iguape tem piso tátil nas escadas e elevador.

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SOBRE O PROGRAMA FÁBRICAS DE CULTURA

As Fábricas de Cultura da zona norte e sul de São Paulo, Diadema, Osasco e Iguape – Programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerenciado pela Poiesis – são espaços de acesso gratuito que colaboram na ampliação do conhecimento cultural por meio de diversas atividades artísticas e formativas.

SOBRE A POIESIS

A Poiesis é uma Organização Social de Cultura que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

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