Barueri promove caminhada pela inclusão e conscientização sobre o TEA e outras deficiências
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No último sábado (26), o Parque Municipal Dom José, em Barueri, foi palco de uma manhã marcada por emoção, integração e cidadania. A cidade realizou a 2ª Caminhada Azul e a 8ª Caminhada Inclusiva, eventos que mobilizaram centenas de famílias, representantes de entidades e autoridades locais em apoio à causa da inclusão e da visibilidade das pessoas com deficiência, em especial aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A programação começou com concentração na concha acústica do parque e contou com diversas apresentações culturais que emocionaram o público. O coral dos usuários do Centro-Dia da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD) encantou a plateia com sua performance, assim como o coral infantojuvenil da Secretaria de Cultura. Um dos momentos mais marcantes foi a animada aula de zumba conduzida por Inri Araújo, instrutor com síndrome de Down, que demonstrou com energia e carisma que a inclusão se faz também por meio do exemplo.
Compromisso público com a acessibilidade
Durante o evento, o prefeito de Barueri, Beto Piteri, reforçou o compromisso da administração municipal com a construção de uma cidade mais acessível e acolhedora.
“É uma caminhada inclusiva e de união. Reforço que todos nós temos um trabalho de responsabilidade para atender cada vez melhor todas as pessoas com deficiência. Essa é uma causa de todos nós! A caminhada é também um momento de reflexão. Vamos juntos construir a cidade mais inclusiva do País, se Deus quiser”, declarou o prefeito.
Voz às famílias e foco na informação
Além das atividades culturais, a caminhada teve um importante papel de conscientização. Participantes compartilharam suas vivências e destacaram a importância de eventos como esse para disseminar conhecimento sobre o TEA e outras deficiências.
A analista financeira Daiane Martins de Oliveira, mãe dos gêmeos Pedro e Felipe, de 5 anos, ambos diagnosticados com autismo, ressaltou o impacto positivo da iniciativa.
“Acho importante trazer o máximo de informação sobre a causa, porque tem muita gente que não sabe. Eu só fui entender depois do diagnóstico dos meus filhos. A caminhada reforça a necessidade de dar visibilidade ao assunto”, afirmou.
O evento, mais do que uma caminhada, foi um símbolo do compromisso de Barueri com a inclusão, o respeito à diversidade e a construção de uma sociedade mais empática e informada.