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Parlamentares defendem programas de saúde mental para população e servidores

Solução para mortes por bebidas adulteradas com metanol também entrou na pauta

A saúde mental foi um dos temas em debate durante a 54ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Osasco, realizada nesta terça-feira (30). Os parlamentares defenderam programas direcionados tanto à população quanto aos servidores públicos do município.

Autor da Lei 5.401/2025, que instituiu a Semana da Saúde Mental do Servidor Público, o vereador Laércio Mendonça (PDT) falou sobre a programação da primeira edição do evento, que terá ações para os trabalhadores da Câmara e da Prefeitura Municipal, entre os dias 6 e 10 de outubro. 

“Quero convidar os servidores públicos para que aproveitem o espaço. Vamos ter palestras, atividades e rodas de conversas voltadas à prevenção e ao fortalecimento emocional dos servidores. A programação foi pensada com muito carinho e responsabilidade”, explicou Laércio. 

Já Alexandre Capriotti (PL) abordou a indicação de sua autoria para a criação de um programa municipal de atendimento psicológico por telefone, com funcionamento em dias úteis e profissionais habilitados para a escuta da população. 

Segundo Capriotti, a experiência já é realidade em outras cidades. “É essencial que o município ofereça canais de acolhimento e atendimento psicológico, garantindo um instrumento inovador e acessível”, disse. Josias da Juco (PSD) parabenizou os colegas pela sensibilidade ao debater o tema e defendeu que o atendimento psicológico aconteça via Central 156. 

O presidente Carmônio Bastos (Podemos) explicou que o Legislativo preocupa-se com a saúde mental de seus colaboradores e se colocou à disposição para colaborar com as reivindicações dos colegas. 

Mortes por metanol

O vereador Ralfi Silva (Republicanos) usou a Tribuna para relatar as cinco mortes por intoxicação com metanol no estado de São Paulo – sendo uma em Osasco. Os casos foram provocados por bebidas alcoólicas destiladas que sofreram adulteração após reaproveitamento das garrafas por fábricas clandestinas.

Ralfi conversou com o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Osasco e Região (Sinhores), Edson Pinto, sobre o assunto. “Chegamos à conclusão que, para resolver o caso do metanol, temos que destruir, inutilizar e reciclar as garrafas com destilados”. Diante do problema, o parlamentar formulou projeto de lei para que as garrafas que contenham destilados sejam recolhidas, destruídas e recicladas após o término de seus conteúdos. Ralfi pediu tramitação com urgência na matéria.

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