Uma noite no museu
Uma Noite no Museu foi um inesquecível programa oferecido pelo @iguatemi para amigos conhecerem privativamente a 36ª Bienal de São Paulo que inaugura com 125 participações individuais e coletivas, e seis capítulos que propõem reflexões críticas sobre a humanidade.
Dividida em seis capítulos, a mostra traz trabalhos do mundo todo e obras imersivas que serão ativadas de forma performática no contexto da programação pública, chamada Conjugações, que conecta vozes e territórios de diferentes geografias.






A 36ª Bienal de São Paulo abriu ao público no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, após um ano e meio de compromissos e encontros curatoriais em diferentes partes do mundo. O programa público começou em novembro de 2024, com as Invocações, realizadas em quatro localidades: Marrakech, Guadalupe, Zanzibar e Tóquio. Cada etapa reuniu artistas, poetas, músicos e ativistas em performances, debates, rituais e apresentações, discutindo e encenando a humanidade por meio de temas como pertencimento, memória, coletividade, emancipação, interdependência, cuidado, tecnologia e transições. Essas experiências funcionaram como um “ritual inicial” que agora deságua na exposição em São Paulo, trazendo histórias e idiomas, sabores e sons, estéticas e ritmos que atravessaram oceanos e fronteiras.
Com conceito proposto por Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, ao lado dos cocuradores Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, da curadora at large Keyna Eleison e da consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus, esta edição se inspira no poema “Da calma e do silêncio”, de Conceição Evaristo, e tem a escuta ativa, o encontro, a negociação e o respeito como fundamentos da humanidade como prática. A metáfora do estuário, lugar de encontro entre diferentes correntes, espaço de manifestação e coexistência de seres diversos, território de exuberância, permeia uma mostra dividida em seis capítulos, concebidos como fractais e conectados por fluxos e diálogos constantes.
