Mercado imobiliário de Osasco e região registra queda nas vendas e nas locações
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Setembro de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Agosto de 2025 em Osasco e região.
Foram consultadas 108 imobiliárias das cidades de Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu Das Artes, Francisco Morato, Franco Da Rocha, Itapecerica Da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora Do Bom Jesus, Santana De Parnaíba e Taboão Da Serra.
As vendas apresentaram queda de 35,04% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 0,33%.
Segundo o presidente do CRECISP, o resultado reflete um momento de ajuste do setor após meses de alternância entre alta e baixa, comportamento típico de regiões metropolitanas com forte dinâmica econômica. financiamento segue como o principal motor das vendas, com 46,8% das transações viabilizadas pela Caixa Econômica Federal, o que reforça a importância do crédito habitacional para o acesso à moradia na região.
Nas locações, o cenário indica estabilidade e demanda consistente, com maior procura por imóveis de dois dormitórios e aluguel predominante na faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000. As garantias locatícias mostram maior profissionalização nas negociações, com seguro-fiança liderando 61,1% dos contratos, enquanto o depósito caução aparece como alternativa em 35,2% dos casos. Para o presidente do CRECISP, mesmo com a queda mensal nas vendas, o setor mantém comportamento saudável — o acumulado do ano aponta crescimento de 1,92% nas vendas e 38,41% nas locações, consolidando Osasco e seu entorno como um dos mercados mais ativos e estratégicos da Grande São Paulo.
Vendas
Casas: 29%; apartamentos: 71%
Locações:
Casas: 49%; Apartamentos: 51%
Vendas em Setembro
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou acima de R$ 500 mil.
A maioria era de casas de 2 e 3 dormitórios, com área útil entre 100 a 200 m².
Os apartamentos vendidos tinham, na maioria, 2 dormitórios, e área útil de até 50 m².
59% das propriedades vendidas em Setembro estavam situadas na periferia, 20,5% nas regiões centrais e 20,5% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 46,8% foram financiadas pela CAIXA, 29% por outros bancos, 17,7% diretamente pelos proprietários, 6,5% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Locações em Setembro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em R$ 2.000 até R$ 3.000.
A maioria das casas era de 2 dormitórios com 50 m² até 100 m² de área útil.
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com até 50 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (48%), na região central (31%) e nos bairros mais nobres (20%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 38,6% não informaram a razão da mudança, 38,6% optaram por aluguéis mais baratos, 22,9% para alugueis mais caros.
