Dória se reúne com promotores da Fórmula 1 para continuidade do GP em São Paulo
O Governador João Doria se reuniu nesta terça-feira (25), no Palácio dos Bandeirantes, com o CEO Mundial da Fórmula 1, Chase Carey; o Promotor do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, Tamas Rohonyi; o Prefeito de São Paulo, Bruno Covas; o Vice-Governador e Secretário de Governo, Rodrigo Garcia; o Secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles; o Secretário Estadual de Turismo, Vinícius Lummertz; o Secretário de Turismo do Município de São Paulo, Orlando Faria; e o Secretário de Governo do Município de São Paulo, Mauro Ricardo.
“Com o enorme prazer recebemos a visita do novo CEO Mundial da Fórmula 1, um esporte que o Brasil adotou desde a década de 70. Atividade que produziu grandes campeões mundiais, como Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, sem contar jovens pilotos que participaram do Grand Prix de Fórmula 1 em Interlagos e nos outros 20 Grand Prix pelo mundo afora. O Brasil tem uma enorme pressão na Fórmula 1 e Interlagos tem uma tradição e, ao longo desses quase 40 anos, apenas três não foram realizados no Autódromo Internacional de Interlagos”, declarou o Governador.
Doria disse, ainda, que respeita o desejo legítimo do Rio de Janeiro de querer levar o GP Brasil para a cidade, mas lembrou que São Paulo está mais estruturada para atender às necessidades dos turistas que desembarcam na capital.
“Eu acho que a presença do Governador de São Paulo, junto com o Prefeito e seus principais executivos, demonstra o interesse a apoio de João Doria. Nós fizemos, nos últimos anos, um belíssimo Grande Prêmio. Pretendemos continuar fazendo grandes eventos”, falou Tamas Rohonyi.
Segundo Chase Carey, para a Fórmula 1, o mercado brasileiro tem uma enorme importância. O CEO reconhece que as provas realizadas em Interlagos sempre foram as mais interessantes do campeonato e espera que neste ano, em novembro, possa continuar esta tradição.
O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece todos os anos, desde 1972, no Autódromo José Carlos Pace, mais conhecido como Autódromo de Interlagos, com exceção de 1978 e 1981 a 1989, quando as corridas foram disputadas no Autódromo de Jacarepaguá (Autódromo Internacional Nelson Piquet). Desde 1973, o prêmio faz parte do campeonato de Fórmula 1 e, desde 1990, é realizado em São Paulo de forma ininterrupta.
Apenas no GP disputado em 2018, o circuito de Interlagos recebeu 150.307 mil expectadores, um incremento de 6,4% em relação ao ano anterior, que foi de 141.218 pessoas.
Quase 80% vem de fora da cidade de São Paulo. Dos estrangeiros, grande parte vem de países do Cone Sul: Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, além de europeus e americanos. Segundo a Associação da Indústria de Hotéis de São Paulo, o setor hoteleiro tem lotação entre 85% e 100%.
“No ano passado, tivemos um Grande Prêmio que gerou um impacto econômico para a cidade de São Paulo de R$ 334 milhões, que ocorreu sem nenhum incidente, com elogios dos pilotos, das equipes, da organização, do público que esteve presente”, disse Covas.
Considerado o maior evento internacional e econômico para o turismo da capital paulista, a F1 movimentou R$ 334 milhões em 2018, 20% a mais que em 2017. Isso gerou 10 mil empregos diretos e indiretos para São Paulo.
Por seu traçado desafiador, o circuito de Interlagos é considerado um dos cinco melhores do mundo e, por isso, é um dos mais elogiados pelos pilotos. O pentacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, diz que Interlagos é seu “calcanhar de Aquiles”. Para o holandês Max Verstappen, da Red Bull, “o desenho especial com algumas elevações de altura e o no sentido anti-horário do traçado adicionam mais diversão e desafio à corrida”.
Além disso, Interlagos revelou grandes nomes do automobilismo brasileiro: Ayrton Senna, Felipe Massa, José Carlos Pace, Nelson Piquet e Rubens Barrichello.