Rogério Lins reúne-se com integrantes de movimento por moradia

O prefeito de Osasco, Rogério Lins, reuniu-se com lideranças do Movimento Raio de Luz, no auditório do Fundo Social de Solidariedade, na segunda-feira, 18/11, para discutir demandas das famílias. O grupo reivindica a liberação das 300 moradias que estão em construção no Conjunto Alemanha, no Jardim Veloso. Cerca de 95% das obras já estão concluídas.

Conforme explicou o prefeito, a prefeitura só não iniciou as entregas porque depende de aval do Ministério do Desenvolvimento Regional em relação à proposta feita pelo município para que sejam contempladas as 267 famílias do movimento que estão há mais tempo cadastradas no programa habitacional da cidade e que hoje recebem o Bolsa Aluguel, cerca de R$ 300 por mês. No total, cerca de mil famílias recebem o benefício.

O ministério, por sua vez, quer liberar apenas 150, por meio de sorteio, para a demanda aberta da cidade, que hoje conta com cerca de 70 mil cadastrados, segundo a Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano de Osasco.

Sem a anuência do ministério, a Prefeitura não pode atender de forma integral a  demanda do Raio de Luz, que hoje é de cerca de 450 moradias, porque novas famílias se cadastraram no programa habitacional nos últimos anos.

“Embora tenhamos a intenção de regularizar o mais breve possível a situação de vocês, a palavra final é do Ministério de Desenvolvimento Regional. Por mim, atenderia 100%. Quem sabe até o fim do ano a gente tenha uma boa notícia do ministério e até uma liberação para construirmos mais unidades para quem entrou no movimento depois? Área para construir e projeto nós já temos. Só falta conseguirmos recursos”, disse o prefeito. As famílias do Raio de Luz são remanescentes de área que pertence à Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), no Jardim Padroeira.

  O prefeito pediu paciência aos integrantes do movimento ao lembrar a luta jurídica da prefeitura com o Exército e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para a liberação da passagem das famílias, pela linha férrea, para as 960 unidades habitacionais do Conjunto Miguel Costa, em Quitaúna. Para entrar no condomínio, as famílias também precisam cruzar área que pertencente ao Exército.

 O município conseguiu a vitória na Justiça com a condição de construir provisoriamente um bolsão de estacionamento nas proximidades do condomínio, a disponibilização de transporte do bolsão até as proximidades das unidades e, no prazo de 2 anos, construir um viaduto (avenida dos Autonomistas) que dê acesso ao conjunto habitacional. Todas as famílias já se mudaram para o Miguel Costa.

“Assim como lutamos junto com as famílias pelo Miguel Costa, quero que entendam que a Prefeitura também está nessa causa com vocês. Temos interesse em ajudá-los. Se criarmos trincheiras e pensarmos que estamos em lados opostos, fica mais difícil resolver essa questão”, observou Rogério Lins.  

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