Hospital Regional: Barueri inicia construção em outubro
Cauê André Rigamonti
Depois de pouco mais de um ano entre conversas e negociações, a Prefeitura de Barueri inicia no dia 1º de outubro as obras do novo Hospital Regional, no Jardim Paulista. Orçado em R$ 209 milhões, seu custo será dividido entre o governo municipal (com R$ 104 milhões) e Estado (R$ 105 milhões). A informação foi confirmada pelo prefeito Rubens Furlan, em entrevista ao “A Rua”, na tarde desta quarta-feira (09/09).
Com prazo de conclusão em 2 anos a partir do início das obras, o hospital será referência em cirurgias de alta complexidade aos moradores de toda a região oeste metropolitana de São Paulo. Situado em área doada pela Prefeitura no Jardim Paulista (com valor estimado em R$ 100 milhões), o equipamento contará com aproximadamente 400 leitos, incluindo pelo menos 50 de UTI e 10 centros cirúrgicos.
Após concluído, os custos mensais do hospital serão arcados pelo governo estadual. Questionado se não teme pela queda de qualidade no atendimento em algum momento, uma vez que sua administração não terá participação alguma das Prefeituras, Furlan disse acreditar que o serviço manterá permanentemente bom acolhimento.
“Teremos sempre daqui para frente uma classe política que representará nossa região, e poderemos cobrar deles a manutenção da qualidade do atendimento. Por outro lado, a própria pandemia assustou os prefeitos, que entenderam a necessidade de socorro à população. Não acredito que eles recuem no futuro se o atendimento médico cair em nossa região”, pontuou o prefeito.
Piscinões devem conter enchentes na cidade
Depois de 38 anos, a contar da data em que Rubens Furlan assumiu a Prefeitura pela primeira vez, em 1º de fevereiro de 1983, ele terá que lidar novamente com uma “sombra do passado” – as enchentes.
“Aquele ano aconteceu a maior enchente da história de Barueri. A partir de lá, canalizamos o rio Barueri-Mirim e passamos 27 anos sem enchentes. De uns anos para cá, voltamos a ter enchentes, com mais pontos de alagamentos”, descreve Furlan. “O problema na Vila do Sapo já está resolvido. Contratamos um estudo de bacias, e de 2 a 3 anos, três piscinões devem resolver mais uma vez a questão em nossa cidade”, complementa.
Segundo Furlan, o custo destes piscinões ficará em R$ 250 milhões. Dois serão construídos ao lado da linha férrea da CPTM e do rio Barueri-Mirim canalizado, ao lado das estações Belval e Silveira; e o terceiro no Córrego Itaquiti, na região da Arena Barueri.