Rappi está de ‘malas prontas’ para Osasco
Primeiro superapp da América Latina, Rappi chega para reforçar o perfil de Osasco como o ‘Vale do Silício’ brasileiro. Na “Oz Valley” já estão iFood, Mercado Livre, Dafiti e B2W. Chegada da empresa também ajuda a alavancar a retomada da economia pós-pandemia, com geração de receita e empregos
Osasco será a nova “casa” do superapp Rappi. Está em fase final o processo de mudança da sede da empresa para a cidade. Mas a instalação no município, envolvendo processos jurídicos e burocráticos, já está oficializada.
A chegada do Rappi a Osasco é importante por dois motivos. A empresa tem um perfil que se encaixa à nova economia que vem caracterizando o município como o “Vale do Silício” brasileiro, em referência à região da Califórnia, nos Estados Unidos, que reúne grande número de startups e empresas de tecnologia. Na “Oz Valley”, já estão iFood, Mercado Livre, Dafiti e B2W (empresa de comércio eletrônico que reúne Submarino, Shoptime e Americanas.com).
O novo empreendimento também ajuda a alavancar a retomada da economia de Osasco pós-pandemia. Além de gerar receita, por meio da arrecadação de impostos, para que a prefeitura invista em importantes áreas, como Saúde, Educação, Obras e Segurança Pública, o Rappi vai criar empregos para os osasquenses, somando-se a um polo tecnológico que hoje já emprega diretamente mais de 25 mil pessoas na cidade – isso sem contar os entregadores parceiros dos serviços sob demanda.
“Estamos crescendo e apostando fortemente no Brasil. Temos um longo caminho de sucesso a percorrer, assim como uma estratégia de negócios que mira o futuro”, afirma Martin Martorell, head de RH do Rappi. “Nosso foco visa duas frentes principais: investimento e expansão. Queremos ter novos produtos e verticais cada vez mais alinhados com as necessidades e demandas dos nossos usuários”.
Mas não é só na área de tecnologia e comércio eletrônico que a economia de Osasco dá sinais de recuperação. Recentemente, também anunciaram sua vinda à cidade duas “gigantes” em seus setores: a rede varejista Havan, que vai construir uma megaloja em Presidente Altino, e a MercadoCar, um “shopping” de autopeças que está com as obras adiantadas na avenida dos Autonomistas, no Centro.
Isso mostra que, mesmo em meio às incertezas causadas pela pandemia, Osasco e sua administração pública são alvo da confiança da iniciativa privada na tomada de decisões sobre a retomada econômica. E a prefeitura também vem fazendo sua parte nesse processo de recuperação pós-pandemia.
O prefeito Rogério Lins está à frente de um pacote de obras públicas que vão gerar mais de 3 mil empregos nos próximos meses. E, desde o início da pandemia, vem adotando medidas de apoio às micro, pequenas, médias e grandes empresas, como extensão do prazo de pagamento de taxas e tributos. Também está em fase final de elaboração um novo Código Tributário, que trará alíquotas mais baixas para vários setores.