Greve de ônibus em São Paulo; confira as empresas afetadas
Desde às zero hora da manhã desta terça-feira, 14 de junho de 2022, motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo entraram em greve por conta da campanha salarial.
Já depois da meia noite, segundo apuração do Via Trolebus no sistema Olho Vivo da SPTrans, algumas linhas noturnas da cidade já não operavam.
A partir das 4h, de acordo com a SPTrans, a operação em todas as garagens dos grupos estrutural e de articulação regional foi interrompida. O Grupo Local de Distribuição (ex-cooperativas) não foi afetado.
O Terminal Grajaú, na Zona Sul da cidade, foi fechado após manifestantes utilizarem dois ônibus para interromper o fluxo de veículos.
Relação de empresas com a operação paralisada em suas garagens:
– Santa Brígida (Zona Norte);
– Gato Preto (Zona Norte);
– Sambaíba (Zona Norte);
– Express (Zona Leste);
– Viação Metrópole (Zona Leste);
– Ambiental (Zona Leste);
– Via Sudeste (Zona Sudeste);
– Campo Belo (Zona Sul);
– Viação Grajaú (Zona Sul);
– Gatusa (Zona Sul);
– KBPX (Zona Sul);
– MobiBrasil (Zona Sul);
– Viação Metrópole (Zona Sul);
– Transppass (Zona Oeste);
– Gato Preto (Zona Oeste).
Relação das empresas operando normalmente
– Grupo Local de Distribuição
– Norte Buss (Zona Norte)
– Spencer (Zona Norte)
– Transunião (Zona Leste)
– UPBUS (Zona Leste)
– Pêssego (Zona Leste)
– Allibus (Zona Leste)
– Transunião (Zona Sudeste)
– MoveBuss (Zona Leste)
– A2 Transportes (Zona Sul)
– Transwolff (Zona Sul)
– Transcap (Zona Oeste)
– Alfa Rodobus (Zona Oeste)
Motivo da paralisação
Segundo o SindMotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, “mesmo após insistentes tentativas de negociação, os rumos da Campanha Salarial dos condutores de São Paulo acabaram no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), resultando na paralisação da categoria a partir desta terça-feira, dia 14.”
“A princípio o setor patronal insistiu em oferecer apenas 10% de reajuste e ainda de modo parcelado. Agora, ofereceram os 12,47%, mas apenas a partir de outubro, o que é inadmissível”, declarou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso). “Sem o merecido reconhecimento, motoristas, cobradores e profissionais da manutenção cruzarão os braços nesta terça”, completou.
O julgamento do dissídio da greve e econômico ficou agendado para acontecer na quarta-feira, dia 15, às 15h.