Finais do Campeonato Veterano agitam Arena Barueri
Mesmo com temperatura baixa e garoa, a manhã de sábado, dia 17, começou movimentada na Arena Barueri com mais três finais do Campeonato Amador. A primeira delas foi entre Barueri F.C. e Rato & Cia da categoria Extra Master (atletas maiores de a 60 anos).
Ficar em casa? “Nem pensar”, afirma Reginaldo Libânio Conceição, o “Roda”, técnico do Rato & Cia. “Nossos jogadores têm muita vontade de jogar”, complementa.
O árbitro Ulisses Marques, que foi assessorado por Reginaldo Soares e Thiago Brígido, confirma a fome de bola. “Arbitrar os jogos dessa categoria é mais complicado porque eles são muito exigentes. A pressão da comissão técnica e dos torcedores é igual”, afirma.
“Roda” terminou o primeiro tempo perdendo o campeonato (gol de Sidney, do Barueri).
Edvaldo e José Domingos marcaram e deram a vitória ao Rato & Cia. O técnico vibrou com a sua nona conquista e os atletas comemoraram com a galera. O Ajax foi campeão invicto. Disputou 16 partidas, venceu 15 e empatou uma, tendo marcado 64 gols e sofrido apenas nove. Além disso, levou os troféus “Disciplina”, “Artilheiro” e “Defesa Menos Vazada”.
Longevos no esporte e no amor
O jogador mais veterano do Campeonato Amador é o lateral direito João Batista da Silva, o “Jojô”, gerente industrial aposentado que tem quatro filhos e uma neta. O campeão pelo Rato & Cia tem 76 anos, tirou muitas selfies no final do jogo e recebeu muitos beijos da esposa.
Ademil Brambilla, de 71 anos, é servidor aposentado de Barueri (trabalhou na Fieb). O lateral esquerdo se orgulha de já ter participado de seis finais e ter marcado um gol olímpico. Seus maiores torcedores na Arena Barueri neste sábado eram a esposa Suzana e o filho Gabriel, de sete anos.
Categoria Master (Audir x Paulista)
O Jardim Silveira dominou a final dos craques entre 50 e 55 anos. Um lançamento de “Tizil”, do Audir, para “Riva” logo nos minutos iniciais definiu o campeonato. O serelepe ponta-direita tocou à meia altura na saída do goleiro.
Várias oportunidades foram perdidas a seguir pelo Audir, para desespero do técnico José Augusto Netto Filho, o “Paçoca”, que gritava o tempo todo. Ele se queixou ainda do árbitro “Índio”, que concedeu acréscimo de sete minutos.
Graças a uma boa atuação do goleiro Iraildo Viveiros, o título ficou com o Audir, que também ganhou os troféus de “Defesa Menos Vazada” e “Disciplina”. O troféu de artilheiro ficou para Vital, do Paulista. “Paçoca” esbanjou humildade ao levantar mais uma taça: “já ganhei uns 25 títulos”.
Rivelino esteve em campo
O pai de Roberto Rivelino dos Reis Silva, o “Riva”, é um fã incondicional de um dos maiores craques corintianos de todos os tempos. O nosso “Riva” foi jogador profissional no time do coração, contemporâneo de Viola e Paulo Sérgio.
Jogou também no Bangu, Fluminense e Figueirense, na França e no Anderlecht, da Bélgica, e encerrou sua carreira de 18 anos de atleta profissional nos Emirados Árabes. Reside atualmente em São José dos Campos.