PS do Imperial recria ambiente para reforço de segurança do paciente
Identificação incorreta, medicação trocada e desatenção com as profilaxias (medidas de higiene como lavar as mãos e refrigerar adequadamente alimentos e medicamentos) foram alguns dos aspectos abordados na simulação de atendimento promovida nesta semana no Pronto-socorro José Agostinho dos Santos, do Parque Imperial. A iniciativa, realizada regularmente, é conduzida pelo Núcleo de Segurança do Paciente do equipamento de saúde com o objetivo de reforçar a chamada “cultura do paciente”.
A “cultura do paciente” é um componente estrutural dos serviços de saúde que se ocupa da adoção das práticas seguras e diminuição de adversidades na assistência ao usuário da rede. Para tanto, a equipe de Segurança do Pronto-socorro do Jardim Imperial montou uma miniestrutura simulando o atendimento num hospital, mas repleta de situações que possam induzir o profissional de saúde ao erro.
Erros e sujeira
A simulação consistiu em pacientes (manequins) com nomes parecidos que podem receber medicação errada, sujeira nas dependências da sala de atendimento, entre outras falhas. Cada funcionário deveria identificar em apenas um minuto tudo o que estaria em desconformidade com os protocolos oficiais de tratamento ao usuário do sistema de saúde.
A coordenadora de enfermagem do Pronto-socorro e da comissão do Núcleo de Segurança do Paciente, Andréia Mattias, apontou que a iniciativa é uma maneira de atualizar e aprimorar os procedimentos. “Procuramos fazer com que a cultura do paciente seja algo essencial ao nosso trabalho e, com isso, humanizar ainda mais o atendimento”, explicou.
Ester Santiago de Oliveira, enfermeira do Controle de Infecção do PS e que participou da iniciativa, explicou que é fundamental todo o processo de identificação, assim como o da comunicação efetiva entre a equipe envolvida no trabalho, de modo a garantir ainda mais a segurança dos pacientes.