Médico explica as complicações da Influenza e por que é importante se vacinar

Muito confundida com o resfriado, doença pode ser perigosa especialmente para certos grupos populacionais, como crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e gestantes

Conhecida popularmente como gripe, a influenza é uma infecção respiratória altamente contagiosa, causada pelos vírus da influenza tipo A, B, C ou D – sendo os dois primeiros são os responsáveis por epidemias sazonais mais observadas nas estações climáticas mais frias e chuvosas.

Confundida com um simples resfriado, a doença apresenta sintomas mais intensos, incluindo febre alta, dores no corpo, cansaço, tosse e dores de garganta, que podem durar de cinco a sete dias. Mas não é só isso: a influenza vai muito além de desconfortos temporários e pode gerar complicações sérias de saúde.

“Essa doença pode ser perigosa especialmente para certos grupos populacionais, como crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e gestantes”, destaca Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, diretor médico da Carnot Laboratórios. Segundo ele, entre as complicações mais comuns, estão as infecções secundárias, como a pneumonia, uma condição que frequentemente requer hospitalização e que é uma das principais causas de óbito relacionada à influenza.

Além disso, de acordo com o especialista, a influenza pode desencadear outras infecções, como otite média, parotidite, bronquite e sinusite. Ainda, pode agravar condições preexistentes, como diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, elevando o risco de internações e até mesmo de complicações fatais.

Para reduzir o risco de contágio e também das complicações, o médico sugere que a vacinação contra a influenza seja realizada todos os anos. “Ela é recomendada para todos, especialmente para os grupos de risco, já que é eficaz na prevenção de formas graves da doença e reduz o risco de hospitalização e óbito”, afirma Dr. Medina.

Além da vacinação, ele recomenda outras práticas de prevenção. Entre elas, a higiene regular das mãos e o uso de máscara em locais de alta circulação.

Para Dr. Medina, a conscientização sobre os perigos da influenza e o acesso à imunização são cruciais para a proteção de toda a população. “Se todos fizerem sua parte, a população pode evitar novos surtos da doença”, finaliza o especialista.

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