Perda de Colágeno: Mitos, Verdades e Como Repor Essa Proteína Essencial para a Pele
Com o envelhecimento, a produção de colágeno no corpo diminui, o que afeta a firmeza e elasticidade da pele, além de prejudicar as articulações e outros tecidos. Essa redução começa por volta dos 25 anos e acelera com o tempo, tornando-se mais perceptível aos 30, com o aparecimento de rugas finas e a perda de firmeza da pele. A reposição de colágeno torna-se essencial a partir dessa fase para manter a saúde da pele e das articulações.
De acordo com a Dra. Simone Neri, médica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, iniciar a suplementação de colágeno aos 30 anos é uma excelente estratégia para preservar a elasticidade da pele e prevenir os sinais de envelhecimento. Quanto mais cedo começar, melhores os resultados.
A indústria oferece diferentes tipos de colágeno para reposição, como o colágeno hidrolisado e os peptídeos de colágeno. O colágeno hidrolisado é um peptídeo bioativo que age nas camadas mais profundas da pele, promovendo a regeneração celular. “Os peptídeos de colágeno possuem moléculas menores, o que facilita sua absorção e proporciona benefícios visíveis após 8 semanas de uso contínuo”, afirma a Dra. Simone Neri.
Mitos e Verdades sobre o Colágeno
- Mito: Tomar colágeno apenas melhora a pele.
Verdade: O colágeno tem diversos benefícios, como melhora na saúde das articulações, fortalecimento dos ossos, auxílio na cicatrização de feridas e até no combate à queda de cabelo. - Mito: Colágeno engorda.
- Verdade: O colágeno é uma proteína essencial para o organismo e não contém calorias em quantidade significativa. Não há relação entre o consumo de colágeno e ganho de peso.
- Mito: O colágeno de bovino é menos eficaz que o de peixe.
- Verdade: O colágeno de diferentes fontes pode ter eficácia similar, mas o colágeno marinho tem uma estrutura molecular mais compatível com a humana, o que pode facilitar sua absorção.
Melhores Tratamentos para Reposição e Melhora da Pele
Além da suplementação, a medicina estética oferece uma gama de tratamentos que podem estimular a produção de colágeno na pele. Alguns dos mais eficazes incluem:
- Bioestimuladores de Colágeno: Injeções de ácido polilático (PLLA) ou hidroxiapatita de cálcio atuam profundamente na pele, estimulando a produção de colágeno e promovendo uma melhora gradual na aparência da pele.
- Radiofrequência Não Ablativa: Aumenta a temperatura do tecido cutâneo, estimulando a produção de colágeno nas camadas mais profundas sem danificar a superfície da pele.
- Laser e Terapias de Luz: Estimula a produção de colágeno ao direcionar a energia luminosa para camadas profundas da pele, melhorando a firmeza e a textura da pele.
- Laser Ablativo Fracionado: Promove a renovação intensa do colágeno, sendo ideal para rejuvenescimento facial, com uma recuperação mais rápida que outros lasers.
- Microagulhamento: Usado para estimular a produção de colágeno e melhorar a textura da pele, essa técnica cria micro lesões controladas que ativam os mecanismos naturais de reparação do tecido.
- Radiofrequência Microagulhada: Combina as microagulhas com a emissão de energia de radiofrequência, sendo eficaz para o tratamento de flacidez e cicatrizes.
- Ultrassom Microfocado: Este procedimento visa tratar a flacidez facial, promovendo um efeito lifting natural e estimulando a regeneração do colágeno profundo da pele.
A reposição e estimulação da produção de colágeno são essenciais para manter a pele firme, saudável e jovem. “Começar a se cuidar logo após os 30 anos pode resultar em grandes benefícios para a estética e bem-estar. A combinação de suplementação com tratamentos estéticos é uma excelente estratégia para minimizar a perda dessa proteína tão importante para o organismo”, finaliza a Dra. Simone Neri.