Março Azul: Saúde de Barueri alerta sobre os riscos do câncer de intestino 

O mês de março foi escolhido para alertar a todos sobre os perigos do câncer de intestino, 3º tumor que mais mata no Brasil. A campanha Março Azul é mundial. Ela surgiu nos Estados Unidos, partindo dos sobreviventes da doença e de seus familiares, e se espalhou por inúmeros países com o intuito de conscientizar as pessoas sobre o alto índice de incidência da doença. 

Também conhecido como câncer colorretal (CCR), é atualmente o 2º tipo de câncer mais comum tanto em homens quanto em mulheres, ficando atrás apenas do câncer de próstata e de mama, respectivamente. A doença, que afeta o intestino grosso e o reto, pode ser altamente tratável quando diagnosticada precocemente. Segundo Thiago Manzione, médico cirurgião proctologista, que atua na rede de municipal de Saúde de Barueri, a colonoscopia é a melhor maneira de diagnosticar o CCR ou até prevenir o seu aparecimento. 

A importância do diagnóstico precoce 

A colonoscopia é um exame fundamental, pois permite a detecção de lesões ainda em estágios iniciais, muitas vezes antes de se tornarem cancerosas. Em alguns casos, pequenos tumores podem ser removidos durante o próprio procedimento, evitando a necessidade de cirurgias mais invasivas. “Como a maioria dos tumores malignos, o diagnóstico precoce está diretamente relacionado ao prognóstico (capacidade de conhecer antecipadamente o resultado de algo). Quanto mais cedo for detectado, maior a chance de cura”, explica o especialista.  

O que fazer após o diagnóstico? 

Caso o diagnóstico confirme a presença do CCR, a próxima etapa é o estadiamento (análise do grau de disseminação) do tumor. Esse processo visa identificar se a doença está localizada apenas no intestino ou se já se espalhou para outros órgãos. “Com essa informação, decidimos a conduta mais adequada, que pode envolver cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia”, detalha Manzione. 

Como prevenir  

Recomenda-se que pessoas a partir dos 45 anos realizem exames preventivos regularmente, especialmente aquelas com histórico familiar da doença. Hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática de atividades físicas e a redução do consumo de álcool e tabaco, também são essenciais para reduzir o risco de desenvolvimento da doença. 

Avanços nos tratamentos 

O avanço na medicina tem possibilitado tratamentos cada vez mais eficazes e menos invasivos, reforçando a importância da prevenção e do acompanhamento médico regular.  

Sintomas 

Entre os sintomas mais comuns da doença estão: a perda de peso sem alteração de dieta, diarreia ou prisão de ventre, sangue nas fezes, gases, cólicas, náuseas, vômitos, dores na região anal ou sensação de intestino cheio, mesmo após evacuar. Caso a pessoa desenvolva um ou mais dos sintomas descritos, é importante procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima para consulta e encaminhamento adequado. 

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