Parlamentares de Osasco prestigiam Fórum Objetivos Desenvolvimento Sustentável 2025
Evento aconteceu no Teatro Glória Giglio e abordou políticas públicas sustentáveis
A Câmara Municipal de Osasco esteve representada no Fórum ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 2025, realizado nesta terça-feira (15), no Teatro Municipal Glória Giglio. Organizado pela Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), o evento reuniu especialistas e gestores públicos para debater formas de engajar os setores público, privado e a sociedade civil organizada em prol da sustentabilidade.
Participaram do evento os vereadores Héber do JuntOz (PT), Stephane Rossi (PL), Délbio Teruel (União) e Emerson Osasco (PCdoB), que destacaram a importância da formulação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável.
O coletivo JuntOz, que atualmente tem um projeto sobre pomares urbanos em tramitação nas Comissões Permanentes da Câmara, enfatizou a necessidade de uma mudança de consciência e da construção de políticas eficazes, alinhadas à Agenda 2030 da ONU.
“Osasco é uma das maiores cidades do Brasil, e é importante trazer pessoas formadas e qualificadas para desenvolver essas pautas — que o governo federal já discute amplamente e que também precisam ser abordadas pela cidade”, afirmou Gabriela Bueno, do JuntOz.
A Agenda 2030 da ONU estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas que envolvem temas como erradicação da pobreza, fome zero, agricultura sustentável, energia limpa e acessível, entre outros.
Preocupada com as questões ambientais, a vereadora Stephane Rossi ressaltou o impacto das ações humanas no meio ambiente e a urgência do debate contínuo sobre sustentabilidade.
“Estamos passando por uma situação climática muito difícil. Muitos problemas são consequência direta de nossas ações e precisamos repensar nossos hábitos para proteger o meio ambiente. Estamos aqui para aprender e debater. Esse é um tema que deve ser discutido o ano todo, e não apenas em datas específicas”, afirmou a parlamentar.
O vereador Délbio Teruel destacou a importância de Osasco sediar o evento e lembrou o papel estratégico da Câmara Municipal na tramitação de projetos que impactam diretamente a pauta dos ODS.
“Precisamos estar atentos ao que está sendo planejado na cidade. Esse Fórum é fundamental para tratar de temas tão relevantes como a sustentabilidade”. Segundo ele “é importante lembrar que todos os projetos passam pela Câmara Municipal”.
Vereadores reforçam cobranças à Enel e Sabesp
Parlamentares criticam qualidade dos serviços de água e energia na cidade
Por Ana Rodrigues
Durante a 19ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Osasco, realizada nesta terça-feira (15), diversos vereadores utilizaram a Tribuna para criticar a atuação da Sabesp e da Enel no município, destacando a insatisfação da população com os serviços prestados.
O vereador Laércio Mendonça (PDT) questionou a queda na qualidade dos serviços da Sabesp nos últimos meses. “Nos três últimos meses o serviço caiu muito, não sei se é devido à privatização. Há terceirizações que funcionam bem, mas não parece ser o caso da Sabesp — assim como a Enel, que cobra caro e não entrega um serviço adequado”, afirmou.
Alexandre Capriotti (PL) também demonstrou preocupação, especialmente com a falta de planejamento da Sabesp, que, segundo ele, atrapalha a execução do Programa Asfalto Novo, da Prefeitura de Osasco. O presidente da Câmara, Carmônio Bastos (Podemos), informou que a Casa já solicitou reuniões com representantes das duas empresas para discutir os problemas.
O vereador Batista Comunidade (Avante) lembrou que ainda existem pontos da zona Norte da cidade com esgoto a céu aberto. Segundo ele, antes mesmo da privatização da Sabesp, já havia apresentado projetos para resolver a questão.
Cantor Goleiro (União) e Elsa Oliveira (Podemos) também manifestaram críticas à Sabesp. “Estamos com um projeto que obriga a Sabesp a recapear toda a rua, e não apenas cobrir os buracos que ela mesma faz”, disse Cantor.
A vereadora Elsa destacou a má qualidade do asfalto utilizado nas obras de recomposição da Sabesp. “A população acaba criticando a Prefeitura, mas o problema está na execução feita pela Sabesp”. Ela ainda criticou a Enel, afirmando que a concessionária dificulta os serviços de poda ao se recusar a interromper o fornecimento de energia temporariamente, mesmo em situações que exigem a contenção de galhos para segurança pública.