Chef francês inaugura Jules L’art du Pain, padaria artesanal francesa no bairro da Vila Nova Conceição, em São Paulo (SP)

O bairro da Vila Nova Conceição, na capital paulista, acaba de ganhar uma típica padaria artesanal francesa, comandada pelo chef Pascal Abadie, natural de Toulouse, no sul da França.

O grande diferencial da Jules em relação a outras padarias de grife da cidade é que o chef vai muito além da produção dos pães artesanais de fermentação natural, seguindo a verdadeira tradição das boulangeries francesas.

É que na França, as boas padarias são também pâtisseries e viennoiseries. Ou seja: elas produzem delícias como éclair (bombas), macarons, tortas como a bourdaloue (de pêra), além de mille feuilles (mil folhas), croissants especiais e pain au chocolat, entre outras delícias.

A Jules – que foi batizada com esse nome em homenagem ao filho do chef — produz tudo isso e ainda conta com uma produção própria de embutidos artesanais, que o chef mesmo desenvolveu com a finalidade de oferecer lanches de qualidade superior. “O jambon de Paris por exemplo é incontornável na cultura e culinária francesa e entra em vários dos nossos lanches”, explica.

A variedade de pães e viennoiseries é enorme: há desde o ciabatta até o brioche, passando pelo rústico e croissants com vários recheios. O carro chefe é a baguette de tradition française (R$ 7,90), que leva água, sal, fermento natural e farinha orgânica. Merecem destaque também o pão rústico esportista (R$ 4,19 a cada 100g), com farinha de centeio e frutas secas, o pão 100% cacao (R$ 10,90) e o pain perdu, uma “rabanada francesa”, com fatia de brioche Nanterre (R$ 10,40).

Todos os pães da Jules são feitos a partir de longa fermentação e de modo artesanal. Nenhum deles leva aditivos químicos, conservantes, essências ou corantes. “Na França, as boas padarias trabalham há anos com fermentação natural. Lá essa condição é primordial na área da panificação”, diz o chef..

“Nosso objetivo é democratizar os pães de fermentação natural, um processo que existe há mais de seis mil anos”, completa ele. “Por isso mesmo a ideia da Jules é ter produtos de alta qualidade, mas com preços acessíveis”, diz.

Em tempo: nas suas receitas, o chef utiliza vários tipos de farinhas, como de trigo semi-integral, T45 (farinha francesa, especial para “viennoiseries”), moída na pedra, 100% integral, de sarraceno, centeio e espelta (grão rústico conhecido como “trigo vermelho”).

Na área da pâtisserie estão presentes ícones da confeitaria francesa, como o éclair au chocolat (R$ 13,90), o Paris-Brest (R$ 13,90), o saint-honoré (R$ 13,90) e o Royal (R$ 16,50), além de torta de frutas vermelhas (R$ 14,90), do mil-folhas (R$ 13,90). Há, ainda, macarons de sabores variados (R$ 5,90) como avelã, baunilha e framboesa, só para citar alguns deles. 

Na área da charcuterie (embutidos artesanais), os destaques da Jules vão para o famoso Jambon de Paris, presunto cozido típico da França feito com 100% pernil (R$ 99, o kg), assim como a copa (R$ 109,90 o kg), o lombo (R$ 109,90 o kg), o bacon (R$ 109,90 o kg) e a pancetta (R$ 109,90 o kg), entre outros.

Na seção de viennoiseries, área da panificação francesa dedicada às massas folhadas fermentadas, destacam-se os croissants de vários tipos e recheios, como o de amêndoas (R$ 10,90), o choux chantilly, que leva chantilly com fava de baunilha (R$ 11,50), a chocolatine (R$ 8,90), massa do croissant com duas barras de chocolate belga, além do chausson aux pommes (R$ 9,90)

Além de loja para os clientes comprarem suas baguetes, pães e doces e levar para casa — um hábito forte na França que o chef também deseja popularizar por aqui –, a Jules dispõe de mesas e oferece café da manhã, refeições e lanches.

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