Grande São Paulo não tem risco de desabastecimento, aponta especialista
O entreposto da Ceagesp na Vila Leopoldina, na capital paulista, está funcionando a pleno ritmo, mantendo fluxo regular nas atividades dos produtores e comerciantes atacadistas de hortifrutigranjeiros, bem como na comercialização dos produtos para os varejistas. “Por isso, não há risco de desabastecimento”. Informação é de Tirso de Salles Meirelles, presidente do Sebrae-SP e vice-presidente da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) e do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).
O líder classista reuniu-se ontem (19 de março) com o presidente da Ceagesp, Jhonni Hunter Nogueira, para avaliar a questão, considerando a importância da oferta de alimentos neste momento de luta contra a pandemia do novo coronavírus. “No encontro, constituímos Rede de Inteligência para monitorar ininterruptamente as questões de abastecimento e, se necessário, adotar medidas para manter a cadeia de suprimentos”, revelou Meirelles, acrescentando: são 12 mil produtores rurais e mil feiras livres operando normalmente e sendo monitorados. Felizmente, movimento está normal”.
Portanto, as pessoas e as famílias devem ficar calmas, porque não faltará comida na Grande São Paulo. Não há necessidade de corrida aos supermercados. Existe toda uma mobilização para que não ocorra desabastecimento, enfatiza o dirigente da Faesp, do Senar e do Sebrae-SP. Esta entidade participa diretamente da ação, considerando seu trabalho no âmbito das pequenas e médias empresas, dentre as quais há numerosos varejistas de hortifrutigranjeiros, inclusive feirantes.
“Firmamos ontem um importante compromisso com a Ceagesp para atuar de maneira integrada e adotar medidas eficazes e rápidas, caso necessário, para mitigar os efeitos da pandemia sobre o prioritário abastecimento de alimentos”, afirmou Meirelles.