Voluntários da CPTM produzem máscaras a partir de uniformes que seriam descartados
Nesta quarta-feira (27/05) primeiro lote será distribuído a funcionários da Estação Brás
Um grupo de cerca de 30 funcionários da CPTM se voluntariou para ajudar os demais colaboradores da companhia e produzir máscaras de proteção a partir de uniformes que não foram utilizados. A primeira doação acontecerá nesta quarta-feira, 27 de maio, às 8h30 no Brás, a estação mais movimentada da empresa.
Neste primeiro lote serão cerca de 1.100 máscaras, como explica Sarah de Sá Fernandes, assessora executiva da CPTM e uma das responsáveis pelo projeto. “Estes tecidos são perfeitos para a confecção do utensílio e seriam incinerados, porque o fato das roupas terem o logo da CPTM dificulta o processo de doação”, explica.
Com a quantidade de tecido disponível, explica Sarah, será possível produzir e distribuir até 5 mil máscaras, e a ideia é que todas elas sejam distribuídas a funcionários da CPTM. “São ferroviários ajudando ferroviários”, resume.
As máscaras estão sendo produzidas nas residências dos próprios funcionários.
“Está no espírito da CPTM ajudar ao próximo e este voluntariado é mais uma prova disso. O transporte público é um serviço essencial e tem que continuar funcionando, mas com toda segurança possível”, explica Pedro Moro, presidente da companhia.
Todos os funcionários da CPTM já receberam máscaras de proteção, todos têm álcool em gel à disposição e os colaboradores que fazem parte do grupo de risco já estão afastados deste o início da quarentena.