GCM faz operação de combate ao uso e comércio de linhas cortantes
No domingo 4/7, a Guarda Civil Municipal de Osasco, vinculada à Secretaria de Segurança e Controle Urbano, recebeu denúncias de que em terreno próximo à Universidade Federal, em Quitaúna, havia pessoas soltando pipas e usando linhas com cerol e chilena. Agentes foram ao local e apreenderam mais de 60 carretéis.
A GCM vem fazendo operações conjuntas com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação com a participação de fiscais em comércios pela cidade voltadas ao combate à venda de linhas cortantes, como também a apreensão de carretéis e pipas com crianças e adolescentes que utilizam materiais perfuro-cortantes.
“Alertamos que essa brincadeira é muito perigosa, pois quando a linha está totalmente esticada, dificilmente temos uma visão da mesma e o motociclista, mesmo em baixa velocidade, pode sofrer ferimentos graves”, explica o comandante da Guarda Civil Municipal, Raimundo Pereira.
As operações terão continuidade durante as férias escolares e quem for encontrado comercializando, vendendo ou expondo a venda o cerol será responsabilizado penalmente.
Entenda a proibição
Embora Osasco conte desde 2019 com lei municipal sobre a conscientização para os riscos de comercialização e o uso de cerol e linha chilena e outras substâncias cortantes para empinar pipas, infelizmente muitas pessoas continuam se valendo dessa prática ilegal pelas ruas da cidade. Tal ato irresponsável resultou no dia 20/6 na morte de um jovem motociclista. Ele foi atingido quando rodava pela Avenida Flora, no Jaguaribe.
A lei em vigor no município é do vereador Josias Nascimento e com ela foi instituída no calendário da cidade, nos meses de férias escolares (dezembro, janeiro, junho e julho), a Semana da Conscientização sobre a proibição do uso de cerol e linha chilena. As ações visam conscientizar crianças, jovens e adultos sobre os riscos de ferimentos graves à vida das pessoas devido ao uso dessas linhas cortantes.
O uso de cerol e linha chilena pode provocar desde apagões na rede elétrica até a morte por eletrocussão. Para os que empinam pipas os riscos de ferimentos são pequenos, mas para ciclistas, motociclistas e transeuntes é comum acontecerem cortes profundos na região do pescoço que podem levar à morte da pessoa atingida pela linha.