O mercado de imóveis usados em Osasco e em outras 14 cidades dessa fração da região metropolitana de São Paulo recuperou-se em Janeiro da queda de vendas registrada em Dezembro, de 13,28% sobre Novembro. O volume de vendas de Janeiro foi 15,54% maior que o do mês anterior segundo pesquisa feita com 119 imobiliárias e corretores pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP).
Foram vendidas mais casas (53,33% do total) que apartamentos (46,67%), sendo a maioria desses imóveis do padrão construtivo standard (51,72%) e espalhados por bairros de periferia (50%), de áreas mais centrais (34,21%) e de regiões nobres (15,79%). Quem comprou se valeu de empréstimos bancários (50%), pagou à vista (21,05%) ou parcelou o pagamento diretamente com o proprietário (28,95%).
Segundos as informações coletadas com as imobiliárias e corretores, houve uma clara distinção entre as vendas de casas e de apartamentos. As casas mais vendidas foram as de três dormitórios (53,33%) e de dois dormitórios (40%) e as com área útil entre 101 e 200 metros quadrados (40%) e entre 51 e 100 m2 (33,33%). A maioria tem uma vaga de garagem (53,33%).
Os apartamentos vendidos, ao contrário das casas, têm em sua ampla maioria (90,91%) uma área útil de até 50 metros quadrados e todos são de dois dormitórios com uma única vaga de garagem.
“As casas costumam ter área útil maior, e dependendo da localização e estado de conservação, preços mais competitivos do que os apartamentos, com a vantagem de não terem o custo adicional do condomínio, daí a preferência por elas”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP.
Computando-se os valores de venda de casas e apartamentos, os imóveis mais vendidos em Janeiro na região de Osasco foram os de preços médios até R$ 300 mil, que somaram 69,23% do total. “É um padrão de preços que vem sendo observado desde Novembro do ano passado e que se repete em várias outras regiões do Estado”, destaca Viana Neto.
Locação residencial
tem queda de 6,35%
As 119 imobiliárias e corretores consultados pelo CreciSP em Osasco e 14 cidades vizinhas registraram em Janeiro uma queda de 6,35% no volume de imóveis alugados comparado a Dezembro, quando houve alta de 20,97%.
Os novos inquilinos preferiram as casas (77,78%) aos apartamentos (22,22%), com a maioria desses imóveis sendo alugada por até R$ 1,5 mil mensais (53,85%). Eles estão localizados em bairros de periferia (49,15%), centrais (28,81%) e de regiões nobres (22,03%) e têm padrão construtivo standard (55,26%), médio (36,84%) ou luxo (7,89%).
As casas alugadas têm um dormitório (45%), três (35%) e dois (20%) e área útil de até 50 metros quadrados (45%), de 51 a 100 m2 (35%), de 101 a 200 m2 (15%) e de 201 a 300 m2 (5%). Elas dispõem de uma vaga de garagem (45%), duas (10%), três (5%), quatro (5%) ou nenhuma vaga (35%).
Os apartamentos mais alugados foram os de dois dormitórios (83,33%), seguidos pelos de três (16,67%), com área útil variando de 51 a 100 metros quadrados (50%), de 101 a 200 m2 (16,67%) e com até 50 m2 (33,33%). Têm uma vaga de garagem 66,67% desses imóveis, 16,67% têm três vagas e 16,67% não têm nenhuma vaga.
A pesquisa CreciSP foi feita nas cidades de Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu das Artes, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Santana de Parnaíba, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
