Passagem de ônibus em Osasco vai a R$ 5

A partir de sexta-feira (22), andar de ônibus em Osasco, na Grande São Paulo, ficará mais caro. Apesar do anúncio em dezembro de que não haveria alta, o prefeito Rogério Lins (Podemos) autorizou o aumento da tarifa para R$ 5 em decreto publicado nesta segunda-feira (18).

De acordo com o decreto nº 13.335, está autorizado o aumento “para utilização dos veículos que operam no Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de Osasco”. Antes o valor da tarifa era de R$4,50.

Também diz que o desconto de 50% sobre o valor da tarifa para estudantes permanece, assim como a gratuidade para idosos.

Desde o começo do ano, ao menos outras 15 cidades aumentaram o preço da passagem do transporte municipal, alegando a crise econômica e alta no preço dos combustíveis como justificativa. Com o preço de R$ 5, Osasco terá uma tarifa mais barata apenas do que São Bernardo do Campo e Diadema, que elevaram o preço a R$ 5,10.

A alta em Osasco pode levar outras cidades vizinhas a também reajustarem o valor. “A Prefeitura de Osasco, a exemplo das demais cidades da região oeste, segurou o reajuste da tarifa esperando pelos subsídios do governo federal, que não vieram”, afirmou a Prefeitura em nota.

A prefeitura cita que o último reajuste na cidade foi feito em 2019, quando saiu de R$ 4,35 para R$ 4,50. “A cidade não teve aumento em 2020, 2021 e em 2022”. A gestão alega também que as empresas defendiam um reajuste para R$ 6,94.

A decisão de Lins contraria o anúncio feito pela prefeitura no final do ano passado. Em dezembro, o gestor publicou em sua rede social que a cidade iria segurar pelo quarto ano consecutivo (2021) o aumento na tarifa de ônibus.

Na publicação o prefeito sinalizou que em 2022 iria atrás de subsídios do Governo Federal “para o diesel ou para as gratuidades para que o sistema de transporte coletivo não entre em colapso financeiro”.

No final de novembro, Lins esteve em Brasília junto com outros prefeitos para solicitar dinheiro aos governos estadual e federal para custear as despesas tendo em vista os constantes aumentos no preço da gasolina e do diesel.

Ali o prefeito já sinalizava que, caso não acontecesse o subsídio, as empresas de ônibus poderiam aplicar um reajuste.  “A Prefeitura, se for necessário, subsidiará com recursos municipais parte do reajuste solicitado, para reduzirmos o máximo possível, o impacto à nossa população”, disse.

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