Racismo é tema de debate em sessão na Câmara de Osasco

Duas moções reforçaram importância de ações antirracistas

Os vereadores aprovaram, nesta quinta-feira (1º), duas rações que trouxeram à tona a importância da luta contra o racismo na sociedade, durante a 46ª Sessão Ordinária da Câmara de Osasco.

Por meio da Moção 365/2022, de autoria da vereadora Juliana da AtivOz (PSOL), solidarizou-se com a estudante da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco (Fito), Maria Luiza, pelos atos racistas que sofreu por parte de uma colega.

Segundo a vereadora, a estudante foi chamada de “macaca” e reagiu ao xingamento empurrando a agressora. A parlamentar lamentou que a agressora tenha sido suspensa das aulas em período de provas, o que trouxe prejuízos escolares. De acordo com Juliana, a colega agressora não sofreu suspensão.

“Deixo aqui minha solidariedade, para que isso não aconteça novamente”, disse a vereadora.

Luta antirracista

O plenário também aprovou a Moção 366/2002, também de autoria da vereadora Juliana da AtivOz, que aplaude o pastor da Igreja Betesda de Osasco, Laércio Amorim, pelo lançamento do manifesto antirracista da igreja, realizado no último 20 de novembro, em comemoração ao Dia da Consciência Negra.

“Foi um marco muito importante e acho que as escolas deveriam assumir também esse compromisso. Não basta você não ser racista, você tem que combater o racismo o tempo todo”, disse.

Juliana da AtivOz elogiou o posicionamento inclusivo da Igreja Betesda, que coloca o racismo como pecado e assume-se como comunidade antirracista.

Evangélico, o vereador Paulo Júnior (PP) parabenizou a sensibilidade com que o pastor Laércio tratou o tema do racismo como manifesto. “Temos que olhar para o semelhante com olhar de misericórdia, assim como Deus faz. Abraço o pastor pela iniciativa”, concluiu.

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