Catedral da Sé recebe concerto no aniversário de São Paulo

Espetáculo terá a participação da cantora Vânia Bastos e do violinista Ronaldo Rayol,

com ingressos a R$ 2 ou 1kg de alimento não-perecível.

Inspirado pela beleza e diversidade de sons da floresta brasileira, o pianista e compositor Fábio Caramuru presenteia a cidade de São Paulo no dia de seu 469º aniversário (quarta-feira, 25 de janeiro) apresentando o espetáculo musical multimídia  EcoMúsica – Vozes da Natureza na Catedral Metropolitana de São Paulo, na Praça da Sé, às 16h30.

O concerto terá as participações da cantora Vânia Bastos e do violonista Ronaldo Rayol, em um programa que une composições de Caramuru (Cigarra, Tangará, Sapo Cururu, entre outras), do músico e arranjador paulistano Eduardo Gudin (Na Paulista)  e de Tom Jobim (como Dindi, Canta, Canta Mais e Chovendo na Roseira), em celebração ao 96º aniversário de nascimento do compositor (1927-1994). Cecília Luchesi assina os efeitos especiais, enquanto Aline Alves é a responsável pela direção cênica.

A capital paulista é a terceira escala de uma turnê internacional que já passou por Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ) em dezembro do ano passado e, em março deste ano, desembarcará em Funchal, capital da Ilha da Madeira, em Portugal.

O projeto foi contemplado na “Chamada Petrobras Cultural Múltiplas Expressões” de 2022, com patrocínio master da Petrobras e patrocínio do Itaú Unibanco.

Os ingressos têm preço sugerido de R$ 2 ou podem ser trocados por um quilo de alimento não-perecível, na Secretaria da Catedral. O valor obtido na bilheteria e os itens doados serão encaminhados para instituições apoiadas pela Arquidiocese.

Próxima parada: Portugal

A turnê prossegue no dia 12 de março de 2023, quando Fábio Caramuru levará o projeto à Portugal. Ele toca na cidade de Funchal, capital da Ilha da Madeira, no Teatro Municipal Baltazar Dias. A apresentação está relacionada ao prêmio recebido pelo pianista, concedido pela Câmara Municipal do Funchal, que prevê uma residência artística na Ilha da Madeira para desenvolver um novo álbum EcoMúsica.

Projeto EcoMúsica

Projeto EcoMúsica existe desde 2013, como uma iniciativa artística pioneira que une música e sons da natureza, ressaltando a riqueza da fauna brasileira e a necessidade cada vez mais urgente da preservação ambiental. Já foram produzidos dois álbuns (“EcoMúsica: Conversas de Um Piano Com a Fauna Brasileira” e “EcoMúsica Aves”), além de uma série de vídeos musicais, disponíveis nas plataformas digitais e redes sociais de Caramuru (www.ecomusico.com/)

A iniciativa abrange também a produção de espetáculos ao vivo. Para este formato, videoartes especialmente criadas pela artista Cecília Lucchesi reforçam a ligação entre as sonoridades captadas e os elementos da natureza.

Para as apresentações com a temática Vozes da Natureza, a base do repertório traz obras originais compostas por Fábio Caramuru, incluindo Tangará, Harpia, Araras e Bem-te-vi; além disso, contempla dois compositores consagrados por incorporar a natureza às suas criações: Tom Jobim (com arranjos para Passarim, Só Danço Samba, Wave, Águas de Março, O Boto, Sabiá (Saudade do Brasil), Corcovado, entre outras); e Heitor Villa-Lobos, lembrado com peças de referência de seu repertório coral e orquestral.

Ao longo de quase uma década, o projeto tem sido apoiado e reconhecido por instituições como o Greenpeace Internacional, o Parque Nacional do Iguaçu, o Parque das Aves, prefeituras de diversas cidades brasileiras, embaixadas e consulados brasileiros pelo mundo e organismos internacionais do Japão e do Canadá. Mais informações estão disponíveis em www.vozesdanatureza.com.br.

Sobre Fábio Caramuru

O pianista e compositor Fábio Caramuru destaca-se pela diversidade de suas atuações como artista, idealizador e diretor de múltiplos projetos musicais e culturais. Nos últimos anos, vem consolidando sua carreira artística, dedicando-se principalmente à obra de Tom Jobim e ao seu instigante projeto autoral, EcoMúsica, que desenvolve desde 2013.

Trata-se de uma iniciativa artística pioneira que une criação musical e sons da natureza, agregando, ainda, uma importante missão de alerta para a preservação do meio ambiente.

Diferentemente de abordagens já conhecidas pela audiência, nas quais os sons da natureza inspiram, ambientam ou ilustram uma música, no projeto EcoMúsica as amostras sonoras fundamentalmente representam a origem da obra.

Dessa forma, EcoMúsica consiste em compor e interpretar tendo como ponto de partida os sons coletados na natureza, que integram a obra e caracterizam a sua essência. A criação musical acontece em total simbiose com esses sons, que podem ser associados a imagens, no caso dos vídeos.

Por meio do projeto já foram produzidos os álbuns EcoMúsica Conversas de um piano com a fauna brasileira (2015) e EcoMúsica Aves (2018), os vídeos CigarraTico-ticoBem-te-viHarpiaArarasHidorigamoQuero-queroTangará e Amazônia Uirapuru, todos disponíveis no YouTube. As apresentações vêm sendo realizadas em diversos espaços do estado de São Paulo, tais como o Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer, Sala São Paulo, Japan House São Paulo, unidades do SESC, unidades do SESI, Catedral da Sé, Memorial da América Latina, no CCBB-RJ e Jardim Botânico do Rio de Janeiro, além de apresentações internacionais no Canadá e no Japão.

Serviço

ECOMÚSICA – VOZES DA NATUREZA

Concerto em Comemoração aos 468 anos de São Paulo

e 96 Anos de Tom Jobim

Fábio Caramuru, piano.

Participação especial de Vânia Bastos (voz) e Ronaldo Rayol (violão).

Videoarte: Cecilia Lucchesi. Direção Cênica: Aline Alves

Quarta-feira, 25 de janeiro de 2023. 16h30

ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO

Endereço: Praça da Sé, s/nº – Sé – São Paulo (SP).

Ingressos: R$ 2 ou 1kg de alimento não-perecível

(disponíveis na Secretaria da Catedral da Sé).

Programa (sujeito a alterações): De Fábio Caramuru:  Cigarra / Bem-Te-Vi / Quero-Quero / Tangará / Sapo Cururu / Uirapuru / Sabiá / Araras / Harpia. De Tom Jobim: Água de Beber / Two Kites / Choro / Amparo Dindi / Canta, Canta Mais / Meu Amigo Radamés / Sabiá (Saudade do Brasil) / Chovendo na Roseira / Desafinado. De Eduardo Gudin: Na Paulista.

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