Osasco recebe mutirão para detecção de doenças pulmonares obstrutivas

O município de Osasco recebe a partir de hoje, 27 de março, ao dia 31, das 8h30 ao meio dia, o mutirão de exames de espirometria — que auxilia no diagnóstico preciso da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A iniciativa, denominada Programa Abraçar, tem como expectativa atender mais de 800 pacientes que já possuem encaminhamento para o exame. Os exames que serão realizados na Policlínica Dona Leonil Crê Bortolosso/Zona Norte, localizada na Av. Getulio Vargas, 889 Piratininga. O mutirão é uma parceria da Boehringer Ingelheim com a Secretaria de Saúde da cidade.
 

O objetivo do mutirão é auxiliar o município a reduzir a fila de pessoas já cadastradas no Sistema Único de Saúde elegíveis para a realização da espirometria, auxiliar no diagnóstico de doenças pulmonares obstrutivas, como a DPOC e asma, e na avaliação de eventuais sequelas pulmonares pós-covid 19.
 

“Um dos principais propósitos da Boehringer Ingelheim é ir além da disponibilização dos medicamentos, facilitando o acesso das pessoas ao diagnóstico e tratamento precoce e contribuindo com a diminuição da jornada do paciente e com sua qualidade de vida. A expectativa é reduzir as filas de espirometria e atender diferentes municípios por todo Brasil” explica a Dra. Thais Melo, diretora médica da Boehringer Ingelheim no Brasil.
 

A espirometria é o teste de função pulmonar. Ela mede a quantidade (volume) e /ou velocidade (fluxo) de ar que pode ser inalada ou expirada. O exame é realizado por um técnico de espirometria habilitado. O exame é realizado com equipamentos conectados a sistemas computadorizados que geram dados gráficos e numéricos para a análise do especialista.

Sobre a DPOC

A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma condição progressiva e séria que limita o fluxo de ar nos pulmões e afeta a qualidade de vida dos pacientes, por produzir sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar, que muitas vezes impedem a realização de atividades básicas do dia a dia. Subir escadas, fazer pequenas caminhadas e até se alimentar podem trazer cansaço para os pacientes i ii.

No Brasil, quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia e 40 mil todos os anos em decorrência da DPOC. O tabagismo é o principal fator de risco para a doença, seguido de exposição ocupacional e ambiental envolvendo vapores químicos, poeira e outras partículas que provocam inflamação pulmonar.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado diminuem as taxas de exacerbação (crises respiratórias nas quais a falta de ar piora subitamente). “É preciso evitar a progressão da doença por meio da detecção precoce para reduzir os números de internações hospitalares e a mortalidade pela doença, especialmente de pacientes entre 50 e 70 anos de idade”, explica a Dra. Adriana Castro de Carvalho, médica pneumologista.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as chaves para diminuir as taxas de exacerbação (crises de piora).“Agora, podemos personalizar o tratamento, oferecendo pela primeira vez aos pacientes em estágios mais avançados o broncodilatador de inalação em nuvem, que beneficia aqueles que não conseguem atingir um fluxo inalatório mínimo para inalar outros medicamentos” afirma Dra. Adriana e reforça “Já existem tratamentos disponíveis no SUS para a DPOC, mas é de suma importância que o paciente busque o diagnóstico com o médico o mais rápido possível para conter a doença e melhorar sua qualidade de vidas”.

Sobre o Programa Abraçar
 

O Programa Abraçar é uma plataforma de serviços com ações estruturadas que favorecem o aumento do diagnóstico e tratamento da DPOC, proporcionando redução no tempo da jornada do paciente e dos custos de hospitalizações para municípios e estados. O programa já passou por 17 cidades realizou aproximadamente 9 mil espirometrias em 2021, 70 mil em 2022 e tem a expectativa de fechar 2023 com 90 mil exames por todo país.

A campanha do AbraçAR acontece desde 2012 e funciona gratuitamente para a população, em parceria com secretarias municipais, estaduais e instituições de saúde. O objetivo do programa é auxiliar os municípios a diminuir a fila de espera de pacientes que precisam realizar as espirometrias e tornar a jornada do paciente mais curta e facilitando o diagnóstico médico.

Além das espirometrias, o programa possui, além do serviço de diagnóstico com as espirometrias o programa possui apoio na capacitação com educação continuada e capacitação para médicos, farmacêuticas, enfermeiros e agentes comunitários de saúde e ainda fornece suporte na jornada do paciente com fisioterapia respiratório, acompanhamento psicólogico e nutricional e auxílio na montagem dos dispositivos.

Um leque de opções de diagnósticos que as secretarias e instituições parceiras podem levar para as suas cidades de acordo com a demanda de pacientes e a solicitação dos serviços, além de promover programas de capacitação de agentes e profissionais de saúde.

O programa também entrou na lista de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS) durante a pandemia com a criação temporária das cabine de biossegurança que evitavam a entrada de 99% das bactérias e vírus do ambiente.

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