Vereadores querem atendimento psicológicos nas escolas municipais de Osasco

Casos recentes de violência registrados no país preocupam vereadores que apostam em atendimento psicológico para ajudar alunos e professores

Os mais recentes casos de violência registrados em escolas no país assustam e preocupam. Nesta terça-feira (11), em Goiás, um aluno de 13 anos entrou em uma escola em Santa Tereza de Goiás, esfaqueou três colegas, sem gravidade. Na Vila Sônia, em São Paulo, na Escola Thomazia Montoro, uma professora foi morta, também por um aluno de 13 anos. E em Blumenau, quatro crianças foram mortas por um homem que invadiu uma creche.  A escalada de violência levou os vereadores de Osasco a solicitarem ao Executivo que as escolas contem com psicólogos para atender alunos e professores e assim evitar casos semelhantes de violência na cidade.

Elsa Oliveira (Podemos) alertou que há uma lei federal, a Lei 13.935/2019, que exige a prestação de serviços de psicologia e serviço social nas redes públicas de educação básica. E que o município deverá implementar o serviço nas escolas. “Segundo a lei, as equipes multiprofissionais deverão desenvolver ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar, atuando na mediação das relações sociais e institucionais”, justificou Elsa Oliveira.

Reforçando a solicitação junto ao Executivo, o vereador Josias da Juco (PSD), citou que em Osasco há muitos casos de bullying nas escolas que são preocupantes e que exigem ação com atendimento psicológico. “A Psicologia é a área que estuda o comportamento e as questões que perpassam a vida do ser humano. Ela tem o objetivo de diagnosticar, intervir e prevenir problemas de aprendizagem tendo como enfoque o aluno, a pré-escola e a escola, e atuar como mediador de conflitos para procurar evitar ações de bullying”, comentou o parlamentar ao justificar a sua indicação. “Entendemos que esse tratamento tem de ser identificado e realizado dentro das escolas, no momento de todo aprendizado”, afirma Josias.

Lúcia da Saúde, durante a 17ª Sessão Ordinária, também pediu que as escolas tenham psicólogos e que a Secretaria de Saúde amplie o atendimento, visto que há muitos casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes que acabam mortas dentro de suas próprias casas. “A gente precisa ampliar o atendimento, precisamos pedir que a saúde olhe com mais cuidado o atendimento psicológico porque é com muita tristeza que vemos casos de crianças que sofrem abusos e nós não estamos ajudando” declarou a parlamentar no uso de seus cinco minutos na tribuna.

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