Novo CAPS Infantil de Cotia traz mais conforto, dignidade e qualidade no atendimento

Na manhã desta quarta-feira (12/04), o prefeito de Cotia, Rogério Franco, fez uma visita às novas instalações do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSI), na rua Topázio, 159, Jardim Nomura. O equipamento de saúde mental foi implantado em um imóvel amplo e moderno e que conta com novos espaços, como Sala Sensorial e auditório. Ao lado, a Prefeitura também entregou o Núcleo de Atendimento Municipal do Autista (NAMA). A visita contou com a presença da vice-prefeita, Ângela Maluf, do Secretário de Saúde, Magno Sauter, da Secretária de Desenvolvimento Social, Mara Franco, da Coordenadora da Saúde mental, Soraya Moraes

O novo CAPS I foi montado, decorado e equipado para promover conforto, dignidade e qualidade no atendimento às crianças e adolescentes com deficiência. Por mês, o CAPS I de Cotia realiza 1.500 atendimentos com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, psiquiatra, fonoaudiólogo, nutricionista, enfermagem, além de assistente social e musicoterapeuta.

“É um espaço moderno, bonito, colorido à altura do que as nossas crianças com deficiência merecem”, disse o prefeito Rogério Franco. “O CAPSI, assim como o Adulto e o Álcool e Drogas, é porta aberta, ou seja, para o primeiro atendimento é só chegar que será feito o acolhimento e, a partir daí a equipe faz os encaminhamentos conforme a necessidade de cada um”, acrescentou.

Pela primeira vez, a saúde mental de Cotia conta com uma Sala Sensorial para crianças e adolescentes. “É um espaço de integração, desenvolvimento, aprendizagem. Trabalha sensações boas e ruins, estimula as crianças, especialmente aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que têm alguma aversão ou limitação a sensações”, explicou Nádia Giaretta, especialista em distúrbios do neurodesenvolvimento e coordenadora do CAPSI.

A Sala Sensorial conta com escorregador, bola suíça, barril tubarão, caminho circular, escada de espuma, helicóptero suspenso, rede pescador, rede de lycra e outros. “São itens fundamentais para trabalharmos aspectos como equilíbrio, coordenação motora, medo de altura”, destacou Nádia.

“Eu gostei muito [do novo CAPSI], tem mais espaço e os médicos continuam ótimos, são muito prestativos, resolvem e aconselham muito a gente, porque a família também precisa deste apoio. E tudo isso em um lugar muito bom”, avaliou Rachel de O. Piauí, mãe do pequeno Benjamin, de 4 anos, que tem TEA e faz acompanhamento no CAPSI.

Núcleo de Atendimento Municipal do Autista

Está em funcionamento (ao lado do CAPSI) o Núcleo de Atendimento Municipal do Autista (NAMA). No local a Prefeitura montou uma estrutura para atender pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). É oferecido acolhimento das famílias, escuta qualificada, encaminhamento para a rede de atenção básica de saúde, ampliação do Projeto Acolher (atendimento especializado aos autistas em parceria com a UNIP), levantamento de demandas, orientação e encaminhamento para assegurar o direito da pessoa com TEA e suas famílias, cadastro e atualização dos dados, emissão da CIPTEA – Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, entrega de placas e adesivos com material de conscientização e cordão de identificação do autista.

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