Jovens do CASA Osasco I aprendem sobre terapia com cães

Voluntárias do INATAA mostraram como os animais podem auxiliar seres humanos e o mercado de trabalho envolvido 

A tarde desta sexta-feira (26) para os adolescentes em medida socioeducativa no CASA Osasco I, em Osasco, foi especial não só pela visita e o contato com o Thor, um golden retrivier, e a Nix, uma poodle, mas porque aprenderam mais sobre a relação entre seres humanos e os cachorros e como esses animais podem auxiliar em algumas terapias, além dos cuidados e a possibilidade de o adestramento se tornar uma opção de mercado de trabalho. 

O ensinamento veio durante o workshop com o Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (INATAA), que contou com a presença da sua presidente, a psicóloga Cristiane Blanco, e das voluntárias Fátima Neves, psicóloga e tutora da Nix, e Susan Schubert, adestradora profissional e tutora do Thor. 

Elas explicaram sobre a guarda responsável, os cuidados necessários para o bem estar do animal e a evolução da relação humano-animal. As voluntárias e presidente do INATAA ainda mostraram como os cães podem ser parceiros, como coterapeutas, em terapias destinadas aos seres humanos, como cães-guia para pessoas com deficiência visual e recurso para saúde emocional em visitas a pacientes hospitalizados.  

De acordo com a diretora do CASA, Fabiane Valentim Koetz, a adestradora contou como o adestramento é um recurso que vai além de ensinar comportamentos aos cães. “O adestramento hoje é aplicado até em cães antes da adoção, fora os casos em que os tutores recorrem à prática para melhorar o comportamento de seus cães”, completa. 

Para o presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes, palestras e workshops com profissionais e voluntários de diferentes áreas contribuem diretamente para a execução da medida socioeducativa com os adolescentes. “São depoimentos que podem mostrar caminhos profissionais para os jovens, ampliando o horizonte de experiências”, avalia João Veríssimo. 

A voluntária Cristiane Santos também acredita que os jovens podem ver o adestramento como um meio de inserção no mercado de trabalho. “Fora que a interação homem-animal proporciona o contato com o amor incondicional dos cães”, acrescenta a veterinária. 

Durante o workshop, os adolescentes tiveram contato com os cães e ainda aplicaram alguns comandos de adestramento neles.

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