Quadrilha especializada em falsificar charutos cubanos é presa em Santana de Parnaíba

Uma operação conjunta das polícias de três estados identificou uma quadrilha especializada em falsificar charutos cubanos. Em São Paulo, 10 suspeitos foram presos acusados de fabricar e vender o produto.

27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Milhares de charutos, embalagens e até selos de autenticidade foram apreendidos. Tudo era falsificado.

Um dos locais usados pelo bando era uma casa em Alphaville, um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo.

A investigação, feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, identificou uma organização criminosa que cuidava de todo o processo, desde a falsificação, até a venda dos charutos. Em São Paulo, dois cubanos, donos de tabacarias, foram surpreendidos pela polícia: José Ramon Guerra e Jorge Luiz Fernandes.

“Alguns dos investigados são cubanos e eles trazem essa gênese, esse conhecimento sobre a questão do tabaco, especialmente sobre a questão do charuto e, aproveitando desse conhecimento que eles têm, eles acabaram trazendo isso pro Brasil e executando esse tipo de trabalho”, afirma o delegado Wagner Carrasco.

Os integrantes da suposta organização criminosa foram flagrados em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça do Rio de Janeiro.

Após a prisão de 10 pessoas em flagrante pela Polícia Civil, todos pagaram fiança de um salário mínimo e foram liberados.

O advogado de Jorge e de mais duas pessoas disse que seus clientes são apenas fumantes. “Os meus clientes são só consumidores de charuto. Eles possuem charuto pra uso mesmo, não pra fim de falsificação, nem de comercialização”, diz Igor Oliveira.

Todo o material apreendido em São Paulo e na Bahia será levado para o Rio de Janeiro. Uma perícia também vai ser feita pra saber a qualidade dos charutos falsificados vendidos pelo bando.

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