Polícia Cívil desmonta ponto de tráfico no Bonança, em Osasco, e prende quatro envolvidos no tráfico

Policiais civis apoiados por outros operacionais, diligenciaram até a Rua Sucupira, Bonança, Osasco, na comunidade conhecida como “Campo do Bira”, para operação que é um desdobramento de investigação acerca do tráfico de drogas que age de forma reiterada no local.

No momento em que cercaram a referida rua, no intuito de evitar possível fugas, ao adentrem na viela comumente usada para venda de entorpecentes, já avistaram três indivíduos, todos sentados com sacolas nas mãos; concomitante a incursão, salientam que uma mulher, posteriormente identificada como Thaiane Eliane da Penha Pereira, ao notar a presença dos agentes públicos no interior da favela, passou a gritar para os indivíduos: “moiô, moiô, moiô, polícia, polícia” para que os indivíduos fugissem, porém não obtiveram êxito, pois os suspeitos ouviam, nesse momento música em som alto, não atendendo os apelos de Thaiane, sendo eles, cercados, surpreendidos e abordados em seguida.

Nesse direcionamento os suspeitos foram identificados como Guilherme de Sousa Francisco e os adolescentes Caio e Lucas , sendo Thaiane, paralelo abordado também Thaiane em ato contínuo pela testemunha. Desta feita, com o adolescente Lucas havia uma sacola plástica contendo 72 porções de maconha e R$ 23,00 em espécie; em poder do adolescente Caio, encontraram uma sacola plástica contendo 108 porções de cocaína, 33 porções de crack , um telefone celular e R$ 84,00 em espécie. Já com o maior Guilherme, trazia consigo uma sacola plástica, de cor preta, com 7 sacos fechados, contendo em cada saco 20 porções de maconha e um telefone celular.

Já com Thaiane, nada de ilícito foi localizado. Separados e questionados todos confessaram que estavam no sítio do evento traficando, todavia, não quiseram contar como conseguiam os entorpecentes.

Já Thaiane afirmou que tentou ajudar seus conhecidos que lá estavam traficando, na tentativa que eles fugissem.

Por fim, em pesquisa ao número de IMEI do telefone celular aprendido com Guilherme constou como produto de furto.

Por conseguinte, a Autoridade Policial, após ouvir os envolvidos e se cientificar dos fatos, corroborou as vozes de prisões e apreensões anteriormente dadas.

Os adolescentes, na presença de seus curadores, em apertada síntese, negaram a prática do ato infracional, sustentando que seriam supostamente usuários; o que vem de encontro aos depoimentos convergentes dos policiais.

Vale ressaltar que o menor Caio, já apresenta registro policial em seu desfavor por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, sendo detido no mesmo local, no ano de 2023, consoante boletim em anexo, estando sob liberdade assistida.

A indiciada Thaiane, em suma, cientificada dos seus direitos constitucionais, confessou que estava colaborando com o tráfico, na tentativa de ajudar seus conhecidos Guilherme e Caio.

Já Guilherme, cientificado dos seus direitos constitucionais, desejou permanecer em silêncio, manifestando-se somente em juízo.

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